Um destacado diplomata norte americano disse acerca das eleições no Irão:"A nossa preocupação é acerca da expressão verdadeiramente significativa nas eleições no Irão, pois sabemos que o processo político e mediatico é controlado por uns poucos e manipulado pela elite clerical e seus associados ."
Este interessante quadro do médio Oriente pode ser muito útil para uma meditação acerca de outros processos eleitorais, políticos e mediáticos...Sobretudo se for tomada em conta a diferença de votos NA ELEIÇÃO PORTUGUESA - verifiquem p.f. no site sapo o dossier eleitoral Os votos nulos e em branco são superiores ao diferencial que permitiu impossibilitar a segunda volta (são acima de 1%!!!!!!!).
A constituição e o "regime" vigentes desde 1976 são ultrapassados pela sua própria fraqueza criando-se a dinâmica que tem algumas analogias com o tão mencionado "golpe de estado constitucional"-uma figura aparentemente contraditória mas talvez menos impossível do que muitos julgavam.
A noite eleitoral e a sua "cobertura pelos media" convidam também a alguma reflexão;Nunca foi analisada a disparidade entre os resultados reais e as inúmeras sondagens que no seu delírio foram até aos 60%Foi sempre utilizado o argumento da intenção (apenas se mediram intenções....!).
Deve ser uma técnica "intencional!". Nunca foi debatida a natureza, nem convidados juristas ou constitucionalistas apartidários, para esclarecimentos dos artigos constantes do texto da constituição....Foi dito que a coabitação não existe como figura real da relação institucional pela simples razão de o presidente ter poucos poderes mas talvez não tenham reparado que o novo presidente disse buscar consensos se " necessários ou possíveis"...
A analogia como a situação Iraniana não é com certeza muito aproximada mas afinal não é a elite clerical da univeridade católica com seus associados do departamento onde o novo presidente dava aulinhas que estão a controlar o processo político e mediático e que através de um resultado pouco significativo estão convictos que Portugal entrou num novo regime!!!!!!!!!!!!(como afirmou António Borges).
Se "pela boca morre o peixe" vamos aguardar serenamente pelo poder da palvara exercido por este novo presidente e verificar se Portugal não ficará mais Iraniano.
Obrigado pela atenção -Este mail teve por objectivo esclarecer alguns pouco atentos e advertir para novos perigos, de modo a que como disse uma grande figura da Democracia na noite eleitoral algumas ideias" façam o seu caminho" e possam derrubar as elites que procuram manter um vantajoso status quo (tal como no Irão)
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