Os fluxos migratórios na Europa da segunda metade do século vinte colocaram novas questões de mobilidade, interacção e integração entre outras. Conceitos que necessitam de diferentes abordagens em função da escala de análise.
Tecnologia e trabalho, são exemplos, de novos ou renovados factores que vão contribuir para a alteração do paradigma social europeu. A Europa permanece um espaço de atracção para não europeus, culturalmente distintos, mas com objectivos idênticos. Melhores condições de vida, promoção individual ou colectiva.
Se é no espaço urbano que estas práticas se tornam mais visíveis, não será de todo desinteressante estabelecer a comparação de práticas idênticas entre meio urbano e rural. Pensando mais uma vez nas escalas de analise e nas redes interpretativas que estas nos proporcionam.
A compreensão do fenómeno ao nível europeu assume-se como uma importante fonte para interpretar o fenómeno em Portugal. Existem factos semelhantes, momentos de um passado recente do centro europeu, a verificar com indisfarçáveis parecenças em Portugal, no presente e futuro não muito distante. Este zoom obriga-nos a recorrer a um nível de abordagem que recorre ao pormenor (regional), e compreender como interagimos no espaço que habitamos, nos aspectos políticos, sociais e culturais.
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