Aprecio-lhe a liberdade, a pontualidade inconsciente, e a serenidade com que afaga a ideia. Com cordialidade convida à viagem, e nós aceitamos ou não. Escolhemos ficar subjugados ao dia, ou viajar através dela.
Por vezes, aparece e pronto. Agora recria-te mortal, supera-te, quando a manhã chegar terás tudo o resto. Principalmente, o que te faz desejar a noite.
O desafio é saber até quando lhe somos capazes de resistir. Na verdade não resistimos, rendemo-nos perante a curiosidade que desperta no espírito, aquela janela que se vai abrindo, revelando formas por entre as sombras, tonalidades que aqui e ali se formalizam em incondicionais divagações.
Se assistimos à sua partida, lamentamos a sua fugaz passagem. Porque lhe admiramos a intensidade.
Boa noite e bom fim-de-semana.
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