Deambulando por ruas de padrões variáveis, enriquecidas por um punhado de residentes, pela rotina dos movimentos pendulares, pelos que se saciam de um prolongado jejum natalício, ou simples turistas curiosos e uns quantos curiosos turistas, a baixa de Lisboa assume uma multiculturalidade de cariz ainda mais popular.
O olhar não deixa escapar a mecanicidade dos movimentos, apenas disfarçados pela multiplicidade de cores, que preenchem os espaços de uma noite fria. Profanam-se aos recantos da cidade os seus ambientes, atractivos ou repulsivos, variáveis com o estado de espírito que nos caracteriza na volátil passagem do momento.
Existe uma uniformidade visual, meramente aparente, secundarizada quando percepcionados os cheiros, sons, e movimentos característicos de algumas ruas. É isso que nos localiza.
O olhar é agora atraído por um espectro festivo, intensamente popular, com intentos pouco virtuosos. Para resistir à ludibriação torna-se necessário activar todos os sentidos, para fruir “conscientemente” o presente, mas sem deixarmos de recorrer ao auxílio das imagens e experiências, que guardamos de cada rua, praça, dos olhares mais genuínos, das sensações que nos identificam com os lugares. Prática necessária, apenas porque o desconhecimento é maior.
Assim é mais fácil prosseguir o deambular, apenas por ser simples o discernir.
O olhar não deixa escapar a mecanicidade dos movimentos, apenas disfarçados pela multiplicidade de cores, que preenchem os espaços de uma noite fria. Profanam-se aos recantos da cidade os seus ambientes, atractivos ou repulsivos, variáveis com o estado de espírito que nos caracteriza na volátil passagem do momento.
Existe uma uniformidade visual, meramente aparente, secundarizada quando percepcionados os cheiros, sons, e movimentos característicos de algumas ruas. É isso que nos localiza.
O olhar é agora atraído por um espectro festivo, intensamente popular, com intentos pouco virtuosos. Para resistir à ludibriação torna-se necessário activar todos os sentidos, para fruir “conscientemente” o presente, mas sem deixarmos de recorrer ao auxílio das imagens e experiências, que guardamos de cada rua, praça, dos olhares mais genuínos, das sensações que nos identificam com os lugares. Prática necessária, apenas porque o desconhecimento é maior.
Assim é mais fácil prosseguir o deambular, apenas por ser simples o discernir.
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