Há 3 dias fui à Videoteca Municipal de Lisboa, para quem não saiba, no Largo do Calvário.
Estive 30 minutos à espera de poder consultar algum ficheiro de filmes, o que não foi possível por só existirem em versão virtual e a net não estar acessível (sorte a minha).
Comecei às 16 horas a ver um filme que durava quase duas. Às 18 em ponto (hora de fecho) o funionário vem-me dizer que infelizmente têm de fechar, ao que lhe respondi que esperasse 2 a 3 minutos, o tempo de o filme acabar. O funcionário respondeu-me algo incompreensível e foi embora. 5 segundos depois a minha televisão e video desligam-se como que por magia, altura em que me levantei e, educadamente, me dirigi ao indivíduo em questão para que me voltasse a ligar os aparelhos uma vez que, tal como eu lhe tinha referido da 1ª vez que me abordou, o filme estava quase a acabar. O cavalheiro acedeu com muito maus modos e, espante-se, o filme estava a 30 segundos do fim quando foi desligado.
O que é que será que lhe deu mais trabalho? Desligar aquela porcaria toda? Engolir o sapo de ter de voltar e ligar tudo outra vez e ainda ser chamado à atenção por uma miúda mais nova que ele? Ou deixar-me ver o filme após consultar a duração do mesmo (presente na ficha técnica que tinha à sua frente) e constatar que estava no fim? O que não lhe deve ter dado trabalho nenhum foi a birra com que ficou, remetendo-se para um mutismo que, vistas bem as coisas, só o favoreceu, a ele e ao serviço público que ele representa. Sabe-se lá o que sairia daquela boca, depois do que saiu daquela cabeça.
E afinal, quem é que tem mau feitio?
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