quinta-feira, julho 17, 2008

Dos livros de História?

É bonito ver pessoas preocupadas com o conhecimento da História por parte da populaça. Ai ele não está a falar de História?
Quê?
Está a falar da actualidade???
Qual?
A do Séc XXI???

Enfim!

3 comentários:

Vera Santana disse...

Rui,

Não percebo, no teu post, quem utilizou a expressão populaça. Julgo perceber, por estar em itálico, tratar-se de uma intertextualidade.

Unknown disse...

Vera,

A primeira frase é, ao mesmo tempo, um link para um texto no blog Portugal Comtemporâneo. É referente a esse texto que eu deixei aqui este comentário. É também nesse texto que está a palavra populaça! Vai lá ver esse texto e depois diz-me qualquer coisa.

Vera Santana disse...

Rui,

Linkou para lá, automaticamente, assim que eu passei o ratito pela palavrinha populaça.

Digo, citando (de cor) Georges Bataille, especialista em temas filosóficos sobre sexo: o trabalho serve para "olvidar" o sexo.

Tem, o Bataille, razão. E mais! Trabalham-se 8 horas por dia, de 2ª a 6ª, o que dá 40 horas semanais. Não se pratica sexo durante tanto tempo, em especial as classes trabalhadoras que são a maioria da população mundial. Já os Valmonts e as Madames Merteuil (Liaisons Dangereuses) davam-se ao luxo de praticar sexo e artes afins durante horas, semanas, anos, findos os quais morriam num duelo (eles) ou caiam na desgraça social (elas).

O Reich, Wilhelm, queria estender as práticas prazenteiras e livres a todo o mundo. Dizia ser essa a origem sine qua non de uma Revolução Libertária.

Para já, o capitalismo, este capitalismo complexo, só se aguenta se "a populaça" (!) continuar a trabalhar MUITO. Cada vez mais.

Como socialistas, nós temos obrigação de lutar pelas folgas dos/as trabalhadores/as para que possam ter mais liberdade para, nomeadamente, praticar mais sexo.

Seria interessante estudar comparativamente tempos gastos a praticar sexo relacionados com profissão, grupo profissional, vínculo laboral, classe social, posição de poder (ou não) e, claro, género.

Os grandes empresários gastarão mais ou menos tempo a praticar sexo do que os políticos?

Se me dessem uma beca, não me importava de estudar o tema.

Salvé!

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