Em vez de se andar a discutir avaliações (que devem ser discutidas) se discutissem era a resolução dos problemas reais do ensino (a que os pais também não devem virar as costas)
And the dreamers? Ah, the dreamers! They were and they are the true realists, we owe them the best ideas and the foundations of modern Europe(...). The first President of that Commission, Walter Hallstein, a German, said: "The abolition of the nation is the European idea!" - a phrase that dare today's President of the Commission, nor the current German Chancellor would speak out. And yet: this is the truth. Ulrike Guérot & Robert Menasse
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1 comentário:
Concordo em absoluto. Avaliar é importante. Educar é o mais importante.
Actualmente, os professores são avaliados em dois níveis, satisfaz ou não satisfaz. Neste último nível estão pouquíssimos professores. Trata-se de uma avaliação que não discrimina pelo que não é avaliação de nada.
Acualmente um professor pode ser um mau professor e toda a Escola ter conhecimento. Que se pode fazer? Participar por escrito ao Conselho Directivo que participará à Inspecção do Ensino. O processo demora um ano, no decurso do qual os nossos descendentes ficam coxos no saber de uma matéria.
Mas, é também preciso mimar o Ensino Artístico, em especial a Música, sempre tão abandonada, com excepção da última década que viu renascer as "Arts Florissants" com a regionalização das Escolas e Conservatórios e o nascimento de Orquestras Regionais. Finalmente com apoios estatais onde, durante o salazarismo e muito depois do fim do dito (Salazar e salazarismo), os apoios eram associativos, dos operários e dos patrões.
A Europa Central, pela forte criatividade na arte musical, e a Europa insular, pela fraca criatividade mas forte (felizmente!) apropriação (ou, se se quiser, pirataria...) cultiva a linguagem musical desde a mais tenra idade, fazendo dela uma segunda língua - paterna? - lado a lado com a língua materna.
E nós? Que nem aos nossos Mestres da Sinfonia temos dado a importância devida?
Se não fossem as Bandas Filarmónicas a resistir num país desmusicalizado, muito mais grave seria a situação musical portuguesa.
Se não fossem os nossos compositores, estrangeirados ou maçónicos, a produzir música no séc. XX seríamos um deserto sem Lopes Graça nem Joly Braga Santos, sem Peixinho nem Constança Capdeville, sem Sérgio Azevedo nem Isabel Soveral.
E Sarkis Gulbenkian...
É preciso continuar o trabalho iniciado. Mimar e deixar mimar a música em Portugal.
Vera Santana
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