And the dreamers? Ah, the dreamers! They were and they are the true realists, we owe them the best ideas and the foundations of modern Europe(...). The first President of that Commission, Walter Hallstein, a German, said: "The abolition of the nation is the European idea!" - a phrase that dare today's President of the Commission, nor the current German Chancellor would speak out. And yet: this is the truth. Ulrike Guérot & Robert Menasse
sexta-feira, julho 28, 2006
Fim de Semana
Vou passear a Vila Viçosa.
Segunda teremos novidades acerca da futura programação do Clube «Loja de Ideias»...
Bom fim de semana.
Los 3 Amigos - Férias II
Los 3 Amigos
quinta-feira, julho 27, 2006
Férias
Banhos
quarta-feira, julho 26, 2006
Caras
Carmen Miranda, por Pacheco (1944)
Ilustre lusitana, de outros tempos, exportada via Brasil para uma América espantada com o exotismo, com a extravagância e a vitalidade desta menina do Marco de Canavezes. Fez história e expandiu Portugal.
Ainda esperamos por uma sucessora (o Joaquim de Almeida não conta…), que possa, de novo, mostrar aos americanos a melhor fibra lusa. Se tantas espanholas e hispanicas estão a conseguir, se algumas brasileiras, francesas, eslavas conseguem, o que é que falta às actrizes portuguesas para vingarem no mercado norte-americano? Talento? Beleza? Fibra?
terça-feira, julho 25, 2006
Aqui vou eu...
Meco é o meu destino.
[e não, para os mais imaginativos, não me dispo…]
segunda-feira, julho 24, 2006
Lido & Recomendado
Le Cool
sábado, julho 22, 2006
Caras
sexta-feira, julho 21, 2006
15000
Obrigado a todos, os regulares, os ocasionais, os perdidos, os repetentes, os enganados, os arrependidos, os surpreendidos, os enviados, os convidados, os diários e os nossos.
Regressamos nos 20000.
Caras
Veronica Lake, por Pacheco (1944)
Lembram-se do LA Confidential?
É quem a personagem de Kim Basinger quer parecer.
quinta-feira, julho 20, 2006
Dos outros
Nível 6
Este filme já vimos, vezes e vezes sem conta. A táctica é simples e eficaz: provocar Israel, que na reacção é brutal e desproporcionado.
A trama de hoje desenrola-se assim: o Hamas o raptou um soldado israelita. Israel lançou uma ofensiva brutal na faixa de Gaza. O Hezbollah, no sul do Líbano, raptou mais dois soldados. Abertura rápida de segunda frente de retaliação no país dos Cedros. Israel combate em duas frentes, receando mais envolvimento da Síria e do Irão porque lhe raptaram três soldados. Exagerado? Fora de proporções? Essa é a História do Estado de David, e a questão dos 10 milhões de euros. Respondê-la é resolver o Médio Oriente.
Israel não pode não proteger os seus, isso seria ser complacente com estes movimentos «terroristas». Deixar impune tais raptos seria engrossar os já bastos apoios e dinâmicas do Hamas ou Hezbollah, sendo mesmo previsível que outros movimentos possam surgir, dificultando (ainda) mais a função essencial da existência judaica: sobreviver. Este é um argumento: Israel tem de reagir sempre. Quando não o fizer arrisca a sua existência. Conclusão: Israel intervir.
Por outro lado, cada vez que reage, descontrola-se. Já o fizera na última incursão ao Sul do Líbano (com Sharon nos anos 80), fá-lo sempre em cada Intifada, enfim, é uma das trade marks do Estado Israelita, sabemo-lo. O problema é que cada vez que o faz, engrossa imediatamente os apoios de quem quer combater, desprestigia-se internacionalmente e afasta-se do que se pode designar de «status pacífico». Sem referir que a matança, assassínio (seleccionados como o fizeram no passado), ou a aniquilação da possibilidade de existência pacífica da Palestina (fecho de fronteiras, ataques a centrais eléctricas, distribuição de Água, etc) contribuem para uma carta de destruição que se espalha sobre a zona e afasta Israel dos seus propósitos. Argumento: a excessiva reacção provoca danos colaterais diplomáticos, mediáticos e político-sociais de difícil digestão. Conclusão: Israel não intervir.
Há uma terceira via que é a da intervenção escalonada. Aí o problema reside na diferença entre Israel e o Hamas e Hezbollah no que diz respeito ao valor da vida Humana, à dignificação do papel do Estado e à ideia de termo de conflito. Não acredito que o Hamas se importasse que lhe «raptassem» um ministro (o que fizeram). Não o trocariam pelo soldado que tem, este vale 1 ou 2 parlamentos. Por outro lado, Israel não consegue com o Hamas ou com o Hezbollah estabelecer qualquer tipo de relação diplomática baseada em algumas regras de direito internacional ou de diplomacia 101. Ambos os movimentos respondem fora da esfera dos Estados, não tem dirigentes «responsabilizáveis» (se um morre, outro toma o seu lugar), etc. Muito diferente, por exemplo, era a situação da Fatah ou da OLP no tempo de Arafat. Agrava a esta situação o facto do Hamas ter ganho legitimamente as eleições legislativas para o Governo da Palestina. Por fim, a ideia de termo de conflito: para Israel a situação de détente seria satisfatória, mesmo com um muro divisório a separar bem os dois mundos. Para o Hamas o conflito só termina com a destruição total de Israel (que nem reconhece como Estado). E isto é um problema.
Voltamos ao início, como em tantas outras conversas sobre este tema. Será necessário passar à próxima fase de confrontação para que se abram os olhos de Abraão e Moamet? Será necessário uma tragédia nuclear para obrigar uma solução? Ou estaremos na fase quente do ciclo repetitivo do paradigma existencial do século XXI – o Mundo pula e avança, ali mata-se, negoceia-se, mata-se mais um pouco, elegem-se pombas, falcões, o circo é contínuo. Nós assistimos. Em cadeiras confortáveis.
terça-feira, julho 18, 2006
Datas
Lido
Los 3 Amigos
segunda-feira, julho 17, 2006
Leituras
domingo, julho 16, 2006
Recomendação
sexta-feira, julho 14, 2006
Personagem
Hoje apresentamos algum do trabalho do Laerte, a outra face desse duo. Escolhemos para o efeito discorrer livremente pelo histórico de uma das suas mais bem conseguidas personagens: Fagundes, o puxa-saco profissional. Nos próximos dias apresentaremos umas tiras da colecção Fagundes, prometendo para depois novas personagens («os Gatos», «Piratas do Tieté», «o Condomínio», etc). A estas, todas da pena Laerte, juntaremos algumas seleccionadas do Angeli («os escrotinhos», «Wood & Stock», a «Rê Bordosa»)
quinta-feira, julho 13, 2006
Segunda volta...
Ainda México
Vamos esperar pelos próximos capítulos...
México, a olhar para o Norte
por Andrés Malamud
Uma das coisas que se jogavam nas recentes eleições mexicanas era a orientação da política externa. Se alguns aspiravam a reforçar o alinhamento com os Estados Unidos, outros pretendiam virar-lhe as costas e rumar para a América Latina. Porque o México é um país desgarrado: geograficamente localizado na América do Norte, partilha a língua e a cultura com os seus vizinhos do sul. O dilema histórico mexicano tem sido a sua pequenez relativamente aos Estados Unidos e a sua enormidade face aos países latino-americanos contíguos.
Falou-se muito, desta vez, sobre a possibilidade de que o México alinhasse com a Venezuela de Hugo Chávez em caso de vencer o candidato da esquerda. Mas isto nunca foi possível, por duas razões. A primeira é que o México realiza 85% das suas trocas comerciais com os Estados Unidos, onde, alem do mais, mora o 10% da sua população –que envia valiosas remessas. A segunda razão é que o México é grande demais para a Venezuela: os seus 100 milhões de habitantes quadruplicam a população venezuelana, e o tamanho da sua economia sextuplica-a. Em síntese, a Venezuela tem tantas possibilidades de liderar ao México como a Holanda tem de liderar a Alemanha.
Mas é preciso que isto seja dito. De outra maneira, poderia parecer que o México tem privilegiado a parceria com os Estados Unidos apenas por causa de uma mão cheia de votos, quando as razões dessa estratégia são estruturais e independentes do discurso eleitoral de um candidato circunstancial.
coisas daí
Já os sigo há algum tempo, e são mais uma prova de que a relação entre a academia e o blogosgera funciona e recomenda-se. Refiro-me ao Amigo do Povo, um blogue colectivo do Fernando Martins, do Bruno Cardoso, do João Miguel Almeida, Luís Aguiar Santos e da Ana Vicente. Muito bom. Fresco, informado e transversal. Espanta a regularidade das postagens (o pressuposto de que muitos académicos não estão totalmente rotinados nas novas tecnologias cai por terra...).
Uma outra recomendação é o Espirito de Xabregas, também um blogue colectiva, mas desta vez anónimo («Gil», «Artemisa», «Apolo», «Joaquim Philby», «Juvenal», «Talleyrand», «Pai d' Água», «Reviralho», «Rosa Luxemburgo», «Elcuinsbra», «Albano» e «Bela Kun»). Muito bem recomendada por este bicho, suficientemente eclética, esta experiência colectiva, de estilo curto e directo, aborda temas diversos de interesse genérico.
Esta última recomensaçao é mais um site, descoberto via Tiago Ribeiro (do belíssimo Kontratempos) e é um diário independente iberoamericano de (pelo menos) publicação online intitulado La Insignia. Um pouco de esquerda, mas também é o que se quer.
terça-feira, julho 11, 2006
Chiclete com banana
A melhor revista de BD contracultura brasileira dos anos 80? Recordo com saudade o «Super», o «Puxa-Saco Fagundes», «os Gatos», «os escrotinhos», «os Piratas» e tantos outros. A dupla Angeli e Laerte proporcionaram raros momentos de critica social associada a humor cínico, bizarro e sexuado mergulhando com um humor corrosivo e irreverente, onde predomina a crítica de costumes, no momento político e social vivido pelo Brasil dos anos 80 e 90.