quarta-feira, outubro 14, 2009

O caso das escutas

Na segunda feira, dia 12, programa Pros e Contras, Fátima Campos Ferreira, pretendeu questionar a seriedade imposta pelo Jornalismo em Portugal. No caso enfoque o das "Escutas na Presidência da República".
Caratecterizaram num primeiro acto as sondagens que cada meio de comunicação social expõe e quais as responsabilidades advindas de as mesmas serem mais ou menos rigorosas. Quem as lê, ás sondagens, podem interpreta-las de maneiras distintas. No caso de as mesmas serem mais confortaveis a favor de uma entidade que nos seja mais "chegada" opta-se por pensar que as mesmas são muito fiaveis e usamo-las como argumento de intenção para chamar os referidos votos que darão a vitoria no dia em questão. Se for o contrario, temos tendência a desdramatiza-la e não lhe dar "memoria"...
Discutiu-se então o caso das "escutas", que de "escutas" nunca teve nada... Afinal houve uma desconfiança de "alguém" o qual eu interpretei ser alguém chegado à Presidência da República, um tal de e-mail a descurtinar algo, ou alguém... Uma desconfiança!?
Questionou-se a falência das informações, de quem as fazia chegar às redacções. Da protecção dada as fontes que garantem as informações e provocam as investigações sobre as referidas materias... Muito se discutiu, muito se tentou argumentar, mas no final a duvida não só paira, como no meu caso pessoal aumentou. Ninguém se isenta de responsabilidades. Uns por culpa popria e quererem "fabricar" histórias outros por permitirem a divulgação dessas "tramas" e outros ainda por beneficiarem com os ditos boatos...
Brinca-se com a informação, e a num nível onde a brincadeira não deveria existir. Deveria existir seriedade, responsabilidade, isenção e sobretudo sentido de estado, pois são os elementos soberanos de gestão deste nosso Portugal.
A historia essa, um e-mail vindo de alguém a tentar falar mal de um outro alguém, porque este ultimo alguém referiu que o outro alguém andava a ajudar no programa de campanha de um alguém candidato... Argumento digno de telenovela...
Pergunto se podemos ser tão moralmente correctos para um determinado conjunto de coisas por ficar bem, e para outros, quando se perdem em argumentos, perder esses mesmos valores e colocar em causa a soberenia das gentes deste nosso Portugal...
Espero que alguém retire deste episodio as ilações necessárias para que o mesmo não volte a acontecer...

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