Podemos até achar que pouco nos influenciou, que a sua partida a nós pouco nos diz, pois apenas dependemos dos números da economia dos EUA na sua conjuntura económica, mas se olharmos para o seu exemplo e para a sua obra podemos aprender a liderar como fez o senador Edward Kennedy. Mais ou menos distantes, os bons exemplos são para serem seguidos e quem ama o verdadeiro sentido democrático e os valores democráticos ocidentais tera sempre de prestar tributo a este homem.
And the dreamers? Ah, the dreamers! They were and they are the true realists, we owe them the best ideas and the foundations of modern Europe(...). The first President of that Commission, Walter Hallstein, a German, said: "The abolition of the nation is the European idea!" - a phrase that dare today's President of the Commission, nor the current German Chancellor would speak out. And yet: this is the truth. Ulrike Guérot & Robert Menasse
domingo, agosto 30, 2009
Ted Kennedy
Podemos até achar que pouco nos influenciou, que a sua partida a nós pouco nos diz, pois apenas dependemos dos números da economia dos EUA na sua conjuntura económica, mas se olharmos para o seu exemplo e para a sua obra podemos aprender a liderar como fez o senador Edward Kennedy. Mais ou menos distantes, os bons exemplos são para serem seguidos e quem ama o verdadeiro sentido democrático e os valores democráticos ocidentais tera sempre de prestar tributo a este homem.
Dos mandatos
A medida é convidativa a uma democraca mais aberta, aceitando novos nomes e novas pessoas que deêm continuidade ao que de melhor tiveram os anteriores projectos e dando espaço à inovação. Através desta medida permite-se uma maior rotatividade representativa nos lugares públicos, evitando assim os vícios que a confusão dos lugares com as pessoas poderão trazer. A Re(s)Publica portuguesa, o Estado de Direito Democrático Português é pertença dos cidadãos que pelo exercício do direito de voto escolhem os seus representantes e não de um ou outro partido e não de algumas pessoas de uma partido.
Melhor seria que se aplicasse a medida de limitação de mandatos a outros cargos publicos como por exemplo aos deputados porque um sistema tem de ser capaz de se autoregenerar de modo a acompanhar as necessidades actuais da sociedade. Para mais, a rotatividade permite à democracia constituir não um sistema fechado sobre os representantes face aos representados mas aberto e de troca de sinergias entre uns e outros. Não há nesta medida nenhum sinal de ingratidão pelos que todos os dias trabalham para construir a democracia portuguesa. Há com certeza uma enorme gratidão pelos que fundaram a criaram a actual democracia portuguesa. O seu conhecimento e experiência têm de ser partilhados, o seu trabalho reconhecido.
segunda-feira, agosto 24, 2009
Coisas que ando a descobrir com o SIMpleX
De Jenny Holzer
Por associação livre de ideias, lembrei-me da seguinte mínima-máxima que passo a citar apesar de não ser apreciadora de máximas e de não conhecer Robert Browning (quem é?). Vi esta mínima algures na blogosfera e por qualquer razão que a minha razão desconhece fixei-a.
“Quando a luta de um homem começa dentro de si, esse homem vale qualquer coisa”
Robert Browning
A distância dos media e das mensagens entre a Jenny e o Robert parece-me máxima. Se a mensagem é a massagem, como diz o Luhan . . .
Tentam massajar-nos a torto e a direito. Por vezes o que é mais torto está situado à direita. Escolhemos ser protegidos ou olhar cara-a-cara as nossas lutas interiores e exteriores? That´s the question.
quarta-feira, agosto 19, 2009
Pedido de Desculpas e Explicação
Para terem uma ideia, a minha vida tem sido um pouco disto:
Misturado com um pouco de Internet Information Server, um pouco (muito) de ReportViewer e testes atrás de testes.
Ao pessoal aqui da Loja,e também ao pessoal do Simplex, com quem me comprometi, o meu pedido de desculpas.
Vou desaparecer durante mais uns tempos. Até já!
P.S. - Desculpem as imagem estarem pequeninas, mas deve dar para perceber a ideia. By the way, a primeira imagem é um exemplo de código Silverlight, a segunda de C# e a terceira de SQL. Embora o código que estou a fazer seja um pouco mais complexo do que o aqui exemplificado...
Kind of Blue
Com um alinhamento de luxo, composto por Miles Davis (trompete), Julian "Cannonball" Adderley (Saxofone Alto, excepto em «Blue in Green»), Paul Chambers (baixo), Jimmy Cobb (bateria), John Coltrane (Saxofone Tenor), Bill Evans (piano, excepto em «Freddie Freeloader», que é assumido por Wynton Kelly), Kind of Blue foi gravado em duas sessões nos estúdios da Columbia Records, em Nova Iorque.
Produzido por Teo Macero, «Kind of Blue» é um produto directo da genialidade de Miles Davis, que compôs os arranjos finais apenas umas escassas horas antes das gravações. Os músicos reunidos tinham pouca ideia acerca do que iam gravar, e quase não houve ensaios. Davis apenas fornecia algumas ideias gerais e umas escalas de orientação. O resto viria da improvisação. Outros tempos, dos quais suspiramos quando confrontados com os confortos definidos da nossa contemporaneidade.
Deixo-vos um pouco dessa magia, com a minha faixa favorita: «Flamenco Sketches».
segunda-feira, agosto 17, 2009
O Facebook é o Diabo?
O simples facto de fazer um quizz em público configura uma relativa descontração perante os factos da vida e prefigura novos modos de estar, novos comportamentos, novas formas de sociabilidades e de socialidades. Fiz alguns quizz um pouco mais ousados por os ter descoberto nas páginas de vário/a/s amigo/a/s. Se num 1º minuto fiquei boquiaberta com a audácia alheia, no imediato 2º minuto tomei essa audácia nas minhas mãos, com muito prazer, e fui fazendo e comentando "n" quizz.
Mais engraçado e mais relevante do que os resultados (tolos, seja qual for o quizz...) de qualquer quizz é o facto de os fazermos em público ...
O Facebook é um palco. A audiência somos nós todos. Um certo grau de exibicionismo é uma característica da nossa sociedade, hoje, aqui, na era pós-televisão. Permitimo-nos/queremos subir ao palco porque temos uma socialização de 50 anos de televisão, onde já vimos muitos anónimos terem os seus 15 mn de fama.
O Facebook é, também e por isso, uma óptima via para a criação de um gigantesco hiper-texto colectivo onde reflectimos, propomos, mobilizamos. Tornamo-nos todos prosumidores. Os poderes instituídos parecem não amar o democrático Facebook: estão atentos e em sobressalto.
O futuro guarda surpresas.
sexta-feira, agosto 14, 2009
quinta-feira, agosto 13, 2009
Ideias para o «movimento»
quarta-feira, agosto 12, 2009
Entretanto em Lisboa
Está explicado! Ninguém conhece a lista de candidatos autárquicos da coligação liderada por Pedro Santana Lopes porque não há lista!
A distrital do PSD Lisboa reuniu ontem para aprovar as listas, mas não conseguiu aprovar as listas para a cidade de Lisboa. Diz o presidente da distrital que existem “pormenores” para serem resolvidos. Nada de muito grave. Apenas “questões burocráticas”. Tensões? Não! Bem, mais ou menos. Segundo Carlos Carreiras as "tensões" dentro do partido a propósito da formação das listas é "normal", mas "não foi esse o motivo pelo qual as listas ainda não foram todas hoje apresentadas". Seja lá qual for o motivo, o líder da distrital do PSD de Lisboa garante que “durante a próxima semana todas as questões estarão resolvidas!
Ainda bem que o líder da distrital do PSD Lisboa assegura que “durante a próxima semana” os problemas estarão resolvidos! É que, para os mais desatentos, o prazo para entrega de listas termina na 3.ª feira da próxima semana!
Graça Fonseca, no Unir Lisboa.
A falência do discurso da direita.
De facto, já nos tínhamos apercebido da falência do Jamais, projecto que nunca conseguiu arrancar e que se colou demasiado à partidarite ferreirista; e da falta de coerência no discurso de exigência que por vezes pinta as intervenções de MFL (apresentar uma lista com arguidos é mesmo demais). Também já tínhamos visto que parte da estratégia de combate político da direita passa por uma fuga ao debate e por uma evasão constante à apresentação de propostas concretas e de programas de governação.
Já tínhamos percebido que o momento criado por Paulo Rangel nas eleições europeias tinha-se esfumado; que parte do grupo activo que animou o Papa Mayzena fora limpo do Jamais; e que o PSD – e a direita – estava a perder em toda a linha do combate político. Assim, e perante este cenário, havia que desviar as atenções, procurar quebrar o momento que o PS atravessa e criar novo foco de ruído. E o que foi inventado? Uma entrevista marcante com MFL? Não. A apresentação do programa do PSD? Não. O afastamento das listas de António Preto e de Helena Lopes da Costa? Também não. O melhor que se arranjou para desviar as atenções da formação das listas do PSD, da falta de programa da Manuela Ferreira Leite, foi uma ilegalidadezita marialva.
Assim, depois de a direita ter desistido do debate político, e mesmo blogosférico, assistimos agora – e com algum desplante – ao patrocino pelo desrespeito pelos símbolos das instituições da República, à pratica de roubo, e à glorificação da tontaria como elemento central do discurso e do combate político. Bem sei que tudo vale para captar a atenção da comunicação social; bem sei que há partidos que julgam que a política se faz ocupando tempos de telejornais, dando entrevistas ou procurando a graça fácil. Mas, sinceramente, muito mais era de esperar duma área política que quer governar o país, e de um conjunto de rapazes que – por vezes – se querem passar por gente séria.
«São tontos», podem alguns dizer, numa linguagem desculpabilizadora. Então que como tontos sejam tratados. E deixem as coisas sérias para quem acha que o País merece respeito. (e inclusive que deixam a direita séria não ser confundida com um bando de bombos encapuzados.
[via SIMpleX]
domingo, agosto 09, 2009
O Novo Pai Nosso (o Benfiquista)
Equipa nossa que estás no estádio
Glorificado é o Vosso nome
Venha a nós a vossa Liga
Seja ganho o vosso Campeonato
Assim no Dragão como em Alvalade
Os três pontos de cada jornada nos dai hoje
Perdoai-nos, Sócios, as bolas nos postes
Assim como nós perdoamos os vossos apupos
Não nos deixeis cair na classificação
E livrai-nos dos árbitros
sexta-feira, agosto 07, 2009
BlogConf com Francisco Louçã
O formato melhorou em relação à BlogConf de José Sócrates - eram menos blogs, o diálogo foi permitido (eram dados 10 m a cada bloger) e houve transmissão em directo. Melhorou mas ainda demonstrou alguns problemas, nomeadamente do ponto de vista técnico, do espaço e do conceito. As questões técnicas prenderam-se com a falta de acesso à net que alguns bloggers tiveram. Isso impossibilitou alguns bloggers de estarem a blogarem e a twittarem uma boa parte do tempo, mas não foi grave. Pior foi a selecção do espaço, sem condições para acolher tal evento. Na parte final da sessão, quando foi necessário acender os holofotes para a transmissão online, a temperatura da sala deve ter atingido os 40 graus, ou quase. Foi, de facto, muito desconfortável, mas não grave, a situação. Por fim o conceito. Como desta vez fui o último a colocar questões deparei-me com a situação de muito do que queria perguntar já ter sido abordado, de uma maneira ou de outra. Isto porque o formato, apesar de permitir o dialogo com Francisco Louçã, não permitia a interrupção por outros. Talvez, da próxima vez, pudesse ser tentada uma dinâmica de temas.
Em suma, e porque o conceito e o modelo foi apurado desde a sessão com José Sócrates, esta foi uma melhor BlogConf que a do Primeiro-Ministro. Da parte que me toca, falei de Casamento entre pessoas do mesmo género, dos processos internos do BE e de Economia. Deixo a minha intervenção (em duas partes)
Parte 1
Parte 2
quarta-feira, agosto 05, 2009
Rasgar ou não rasgar: Eis a questão!
terça-feira, agosto 04, 2009
Da separação de poderes - um pequeno contraditório
(Texto originalmente escrito aqui, no Simplex - aproveitem para ver a caixa de comentários que o debate continuou por lá)
Aproveito o momento, agora que Isaltino de Morais foi considerado culpado por vários crimes numa pena de sete anos de cúmulo jurídico (*), para fazer um pequeno contraditório em relação a este texto - Da Separação de Poderes - da autoria da Sofia.
Também eu, como ela, subscrevo o princípio de que alguém condenado deva ser considerado inelegível para cargos para qualquer cargo público democraticamente eleito, ou via nomeação.
No entanto, não subscrevo que quem esteja constituído como arguido ou mesmo em processo de julgamento esteja na mesma situação. Pelo simples facto de que existe algo chamado presunção de inocência. Quando uma pessoa é considerada inocente até prova em contrário, que também tenho como princípio, tem de poder manter os seus direitos completamente inalterados. Isto inclui o de se candidatar a cargos públicos.
De resto, subscrevo também a opinião da Sofia em relação à falta de coragem de todos os partidos com acento parlamentar nesta matéria.
(*) E só agora estou a escrever sobre isto pois milito e voto no Concelho de Oeiras, e não queria escrever sobre isto antes da sentença ser lida, para não ser mal entendido.
segunda-feira, agosto 03, 2009
Admitir a verdade?
“Um dos pontos mais importantes e que nem sempre é referido com a dimensão que merece é a questão da quantidade e da qualidade legislativa.Considero que é essencial legislar menos, legislar de forma criteriosa e de forma precisa”
Manuela Ferreira Leite, 29 de Julho de 2009
"Nunca me recordo de tantos diplomas. Eu penso que quase enchem um bom jipe"
Presidente da República, 2 de Agosto de 2009
(Retirado daqui)
Há duas hipóteses para esta convergência de opiniões:
- Ambos estão sintonizados naquilo que, neste caso, consideram um problema;
- Um/a lidera e define a estratégia e outro/a executa-a;
Quem quiser pode escolher a sua opção...
Perguntinha Indiscreta
Isaltino - 7 anos com cúmulo Jurídico
Oeiras, uma autarquia cada vez mais em aberto para o próximo dia 11 de Outubro.
De promessa adiada a vereador (ou não)
domingo, agosto 02, 2009
Venham mais Cinco!
Porque Zeca nunca é demais. E porque "Venham mais Cinco" esteve para ser a Canção do 25 de Abril, antes da escolha ter recaído na morena "Grândola". Disse-me um Militar de Abril mas creio não ser segredo. E porque hoje o Zeca faria 80 anos.
IGUALDADE DE GÉNERO. Os discursos da testosterona?
Cito o programa do XVII Governo Constitucional para 2005 – 2009:
Reforço da participação política das mulheres em todas as esferas de decisão, cumprindo o artigo 109º da Constituição e estendendo o seu entendimento à economia e à inovação.
E chamo a atenção para a forma como as mulheres políticas continuam a ser tratadas nos discursos mediáticos, nos discursos quotidianos e, last but not least, nos discursos de reflexão e análise política. [...] São disso exemplo os ataques a Joana Amaral Dias (em quem eu nunca votei) e a Manuela Ferreira Leite (em quem eu nunca votei) que deixam passar, ora subrepticiamente ora explicitamente, apreciações extra-políticas, localizadas num factor, a idade. Relativamente à primeira por ser uma jovem, à segunda por não ser uma jovem.
Parece que o “reforço da participação política das mulheres em todas as esferas de decisão" tem causado muitos engulhos aos “homens em todas as esferas de decisão”. Não podendo impedir a entrada nas arenas políticas e de poder, a reacção a estas protagonistas situa-se, ao nível do discurso, em qualificativos referidos ao corpo e ao suposto sex-appeal (ou à sua suposta ausência) das mulheres-na-política - sexy e velha – a partir dos quais são simbolicamente anuladas as competências que deveriam ser objecto de análise, as competências políticas.
Dir-se-ia que o factor tempo incide fortemente nos corpos femininos das mulheres políticas, incapacitando-as para o exercício do poder político quer por serem jovens (demais?) quer por terem idade (a mais?). No entanto, o tempo parece não se constituir como um factor que, incidindo nos corpos masculinos, os incapacita para o exercício do poder político. Muito pelo contrário, um jovem político “tem garra”, um político menos jovem tem “sabedoria e experiência”. O tempo de duração na vida política é outro factor a pesar na longevidade da permanência no campo político, se de uma mulher se tratar. De Helena Roseta disse-se - aquando do pacto com António Costa - estar gasta (na política? na vida? ou na política porque na vida?).
Falo de discursos e de rastos e restos de violência simbólica neles contida. Das práticas direi de minha justiça num futuro post. Como não acredito na imutabilidade dos comportamentos humanos - imutabilidade baseada em correntes de pensamento vindas da sociobiologia - quero crer que estes "discursos da testosterona" o não são. Serão, sim, produtos de "habitus" (Bourdieu) incorporados por processos de socialização que se reproduzem de geração em geração.
Nota
Post (da minha autoria) publicado no dia 1 de Agosto de 2009 no blog SIMpleX
Algumas contas antes de alguns refrescos
PS: 35,5%
Algumas observações:
1. Tudo está em disputa. Nem PS nem PSD conseguem se destacar um do outro.
2. BE destaca-se como terceiro partido no plano parlamentar português.
3. Os cenários pós-eleitorais resumem-se a três:
3.1. Governo minoritário monopartidário (PS ou PSD)
3.2. Bloco Central (PS + PSD = 70%)
3.3. Coligação maioritária à esquerda PS - BE (PS + BE = 50%)
4. Está afastada a hipótese de um governo de coligação maioritário à direita.
Claro que as sondagens valem o que valem. Eu estou inclusive convencido que a velha táctica utilizada por militantes ou simpatizantes do PC em não responderem a sondagens (ou responderem que votam noutros partidos) se alargou ao CDS. É este, aliás, o combate político de ambos: vencerem as sondagens.
Sobre o BE, parece genuíno confirmar a dinâmica de crescimento que já patentearam nas últimas eleições europeias (e que levaram o Rui Tavares ao PE). Mas, recordemo-nos, também nessas eleições o BE aparecia nas sondagens com estes scores, baixando depois para os 10%.
PS e PSD deixam tudo em aberto para a rentree. Resta saber que efeito o verão terá (será uma silly season convencional ou um verão quente?) e ver quem se apresentará em melhor forma.
Por outro lado, julgo claro que está afastada a hipótese de uma coligação à direita, enquanto que outra se apresenta como uma interessante alternativa (PS + BE). Com estes cenários, não acredito que a política vá a banhos, nesta época balnear.
Mission accomplished
(via SIMpleX)