Depois de anteontem se ter celebrado os 40 anos de Woodstock, momento definidor da cultura progressista contemporânea, fez dia 17 de Agosto 50 anos que foi lançado «Kind of Blue», momento que marca a chegada à maturidade do Jazz. Há, como em Woodstock, um claro «antes» e «depois».
Com um alinhamento de luxo, composto por Miles Davis (trompete), Julian "Cannonball" Adderley (Saxofone Alto, excepto em «Blue in Green»), Paul Chambers (baixo), Jimmy Cobb (bateria), John Coltrane (Saxofone Tenor), Bill Evans (piano, excepto em «Freddie Freeloader», que é assumido por Wynton Kelly), Kind of Blue foi gravado em duas sessões nos estúdios da Columbia Records, em Nova Iorque.
Com um alinhamento de luxo, composto por Miles Davis (trompete), Julian "Cannonball" Adderley (Saxofone Alto, excepto em «Blue in Green»), Paul Chambers (baixo), Jimmy Cobb (bateria), John Coltrane (Saxofone Tenor), Bill Evans (piano, excepto em «Freddie Freeloader», que é assumido por Wynton Kelly), Kind of Blue foi gravado em duas sessões nos estúdios da Columbia Records, em Nova Iorque.
A primeira sessão, que acabaria consagrada no lado A, decorreu a 2 de Março, gravando-se «So What», «Freddie Freeloader» e «Blue in Green». Mais de um mês depois, a 22 de Abril, os músicos voltaram a reunir-se e colocaram na fita o lado B, dedicado a «Flamenco Sketches» e «All Blues».
Produzido por Teo Macero, «Kind of Blue» é um produto directo da genialidade de Miles Davis, que compôs os arranjos finais apenas umas escassas horas antes das gravações. Os músicos reunidos tinham pouca ideia acerca do que iam gravar, e quase não houve ensaios. Davis apenas fornecia algumas ideias gerais e umas escalas de orientação. O resto viria da improvisação. Outros tempos, dos quais suspiramos quando confrontados com os confortos definidos da nossa contemporaneidade.
Deixo-vos um pouco dessa magia, com a minha faixa favorita: «Flamenco Sketches».
Produzido por Teo Macero, «Kind of Blue» é um produto directo da genialidade de Miles Davis, que compôs os arranjos finais apenas umas escassas horas antes das gravações. Os músicos reunidos tinham pouca ideia acerca do que iam gravar, e quase não houve ensaios. Davis apenas fornecia algumas ideias gerais e umas escalas de orientação. O resto viria da improvisação. Outros tempos, dos quais suspiramos quando confrontados com os confortos definidos da nossa contemporaneidade.
Deixo-vos um pouco dessa magia, com a minha faixa favorita: «Flamenco Sketches».
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