A ilegalidade marialvista recentemente cometida – e assumida – pelo 31 da Armada demonstra de forma exemplar a falência do discurso político da direita em Portugal.
De facto, já nos tínhamos apercebido da falência do Jamais, projecto que nunca conseguiu arrancar e que se colou demasiado à partidarite ferreirista; e da falta de coerência no discurso de exigência que por vezes pinta as intervenções de MFL (apresentar uma lista com arguidos é mesmo demais). Também já tínhamos visto que parte da estratégia de combate político da direita passa por uma fuga ao debate e por uma evasão constante à apresentação de propostas concretas e de programas de governação.
Já tínhamos percebido que o momento criado por Paulo Rangel nas eleições europeias tinha-se esfumado; que parte do grupo activo que animou o Papa Mayzena fora limpo do Jamais; e que o PSD – e a direita – estava a perder em toda a linha do combate político. Assim, e perante este cenário, havia que desviar as atenções, procurar quebrar o momento que o PS atravessa e criar novo foco de ruído. E o que foi inventado? Uma entrevista marcante com MFL? Não. A apresentação do programa do PSD? Não. O afastamento das listas de António Preto e de Helena Lopes da Costa? Também não. O melhor que se arranjou para desviar as atenções da formação das listas do PSD, da falta de programa da Manuela Ferreira Leite, foi uma ilegalidadezita marialva.
Assim, depois de a direita ter desistido do debate político, e mesmo blogosférico, assistimos agora – e com algum desplante – ao patrocino pelo desrespeito pelos símbolos das instituições da República, à pratica de roubo, e à glorificação da tontaria como elemento central do discurso e do combate político. Bem sei que tudo vale para captar a atenção da comunicação social; bem sei que há partidos que julgam que a política se faz ocupando tempos de telejornais, dando entrevistas ou procurando a graça fácil. Mas, sinceramente, muito mais era de esperar duma área política que quer governar o país, e de um conjunto de rapazes que – por vezes – se querem passar por gente séria.
«São tontos», podem alguns dizer, numa linguagem desculpabilizadora. Então que como tontos sejam tratados. E deixem as coisas sérias para quem acha que o País merece respeito. (e inclusive que deixam a direita séria não ser confundida com um bando de bombos encapuzados.
[via SIMpleX]
De facto, já nos tínhamos apercebido da falência do Jamais, projecto que nunca conseguiu arrancar e que se colou demasiado à partidarite ferreirista; e da falta de coerência no discurso de exigência que por vezes pinta as intervenções de MFL (apresentar uma lista com arguidos é mesmo demais). Também já tínhamos visto que parte da estratégia de combate político da direita passa por uma fuga ao debate e por uma evasão constante à apresentação de propostas concretas e de programas de governação.
Já tínhamos percebido que o momento criado por Paulo Rangel nas eleições europeias tinha-se esfumado; que parte do grupo activo que animou o Papa Mayzena fora limpo do Jamais; e que o PSD – e a direita – estava a perder em toda a linha do combate político. Assim, e perante este cenário, havia que desviar as atenções, procurar quebrar o momento que o PS atravessa e criar novo foco de ruído. E o que foi inventado? Uma entrevista marcante com MFL? Não. A apresentação do programa do PSD? Não. O afastamento das listas de António Preto e de Helena Lopes da Costa? Também não. O melhor que se arranjou para desviar as atenções da formação das listas do PSD, da falta de programa da Manuela Ferreira Leite, foi uma ilegalidadezita marialva.
Assim, depois de a direita ter desistido do debate político, e mesmo blogosférico, assistimos agora – e com algum desplante – ao patrocino pelo desrespeito pelos símbolos das instituições da República, à pratica de roubo, e à glorificação da tontaria como elemento central do discurso e do combate político. Bem sei que tudo vale para captar a atenção da comunicação social; bem sei que há partidos que julgam que a política se faz ocupando tempos de telejornais, dando entrevistas ou procurando a graça fácil. Mas, sinceramente, muito mais era de esperar duma área política que quer governar o país, e de um conjunto de rapazes que – por vezes – se querem passar por gente séria.
«São tontos», podem alguns dizer, numa linguagem desculpabilizadora. Então que como tontos sejam tratados. E deixem as coisas sérias para quem acha que o País merece respeito. (e inclusive que deixam a direita séria não ser confundida com um bando de bombos encapuzados.
[via SIMpleX]
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