Parece que o PSD apresentou uma queixa por causa do programa Prós e Contras. Parece que quiseram ligar a baboseira do controlo da informação por parte do governo com a linha seguida por Fátima Campos Ferreira. E parece que não foram o único partido a fazê-lo. Os comunistas parece que também se sentem mal tratados pelo «maior programa de debate da TV portuguesa».
Pois a ERC fez as contas a 145 programas. Dos 753 participantes contabilizados, 260 eram filiados em partidos políticos. Destes, 38,8% eram do PSD, 33,8% do PS, 13,8% do CDS, 7,3% do PCP, 5% do BE e 1,2% do MRPP.
Tendo em conta os dados, quer o PSD quer o PCP não podem ter alguma razão de queixa, muito pelo contrário. Afinal havia outro dominador do espaço de debate proporcionado pelo «Prós e Contras». E esse outro é o PSD, ironicamente quem potenciou o estudo. O CDS e o MRPP também acabam por ser muito bem tratados, com especial destaque para o partido de Paulo Portas.
Agora, gostava era se saber as «tendências» dos convidados sem cartão partidário. Estes, claramente maioritários em relação ao painel de intervenientes, é que são verdadeiramente decisivos porque, ao se apresentarem como independentes, muitas vezes não fazem mais que propagar discursos encomendados por este ou aquele com o óbvio sentido de influenciar a opinião pública (e publicada). E não me refiro apenas a interesses partidários, mas também a interesses económicos.
O resultado da investigação pode ser visto, na íntegra, aqui. (mais comentários sobre os resultados podem ser vistos no Arrastão, do Daniel Oliveira e no Tiago Barbosa Ribeiro)
Pois a ERC fez as contas a 145 programas. Dos 753 participantes contabilizados, 260 eram filiados em partidos políticos. Destes, 38,8% eram do PSD, 33,8% do PS, 13,8% do CDS, 7,3% do PCP, 5% do BE e 1,2% do MRPP.
Tendo em conta os dados, quer o PSD quer o PCP não podem ter alguma razão de queixa, muito pelo contrário. Afinal havia outro dominador do espaço de debate proporcionado pelo «Prós e Contras». E esse outro é o PSD, ironicamente quem potenciou o estudo. O CDS e o MRPP também acabam por ser muito bem tratados, com especial destaque para o partido de Paulo Portas.
Agora, gostava era se saber as «tendências» dos convidados sem cartão partidário. Estes, claramente maioritários em relação ao painel de intervenientes, é que são verdadeiramente decisivos porque, ao se apresentarem como independentes, muitas vezes não fazem mais que propagar discursos encomendados por este ou aquele com o óbvio sentido de influenciar a opinião pública (e publicada). E não me refiro apenas a interesses partidários, mas também a interesses económicos.
O resultado da investigação pode ser visto, na íntegra, aqui. (mais comentários sobre os resultados podem ser vistos no Arrastão, do Daniel Oliveira e no Tiago Barbosa Ribeiro)
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