Realizou-se hoje a abertura da Cimeira Ibero-americana acolhida em Portugal, sob a éfige do tema conhecimento e inovação. Uma éfige cara, ampla, abrangente, ambiciosa da qual se pretendem grandes definições para o mundo actual e para o futuro. Uma cimeira que tem a ambição de lançar os próximos anos de construção dos países participantes, de uma cooperação mais global e focalizada entre estes países, entre a Península Ibérica e a América-Latina.
Nos primeiros discursos notou-se a preocupação no combate à pobreza, como se num apelo ao travar das consequências da crise económica mundial. Uma crise estrutural que marca todos os encontros de Estados desde Setembro de 2008 a esta parte e que portanto tem de e deve ser discutida por todos, que exige conclusões profundas e rápidas, uma urgência de conhecimento, de tomadas de decisões racionais e estruturadas tecnicamente, uma urgência de novas ideias e dar azo à criatividade e às boas ideias.
Marca-se também aqui a entrada em vigor do Tratado de Lisboa.
Faço votos para que as conclusões aqui tiradas e os compromissos aqui assumidos sejam tão ambiciosos quanto a éfige do tema.
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