Estive em Roma no fim-de-semana desta acção de campanha. Estive como activista e cidadão preocupado com a qualidade da democracia ao nível europeu. Já conhecia muitos dos intervenientes, conheci outros. Soube que na Bielorrússia internaram o Andrei num hospital psiquiátrico porque ele se assumiu homossexual. Soube ainda que na Suécia se conversa com os agentes do clero para se construir um ritual religioso para a celebração do rito do casamento entre pessoas do mesmo género.
Neste fim-de-semana, já em Portugal, tive a oportunidade de estar na conferência de imprensa do Movimento pela Igualdade. Já aqui vos tinha falado disso (tema que o Pedro Morgado também já referiu), e a sessão correu muitíssimo bem, com extraordinárias intervenções da Isabel Moreira, do Pedro Marques Lopes, do Daniel Sampaio e da Ana Zanati (esta principalmente).
O Movimento pela Igualdade surgiu da necessidade de promover o debate, dentro da sociedade progressista e liberal portuguesa, acerca do acesso ao casamento civil de pessoas do mesmo género. É uma questão de igualdade. Ponto. Bem sei que Portugal já não é a Bielorrússia, nestes temas; mas também sei que ainda não é a Suécia. Andaremos algures no meio destas realidades.
Do que tenho tido a oportunidade de verificar, através do meu envolvimento no MpI, é que há de facto uma camada bem significativa da população portuguesa que está preparada para dar a cara e, sem ambições partidárias ou políticas, se envolver por uma questão de civilidade e pelo reconhecimento público que todos temos o direito à felicidade e à equiparação jurídica perante a Lei.
Em breve teremos mais novidades do MpI (que vos transmitirei). Por agora está submetida a subscrição pública o documento do Movimento pela Igualdade, http://www.petitiononline.com/mpi/petition.html.
(reconheço que estranhei o afastamento táctico de alguma direita, que convidada decidiu se manter a margem deste processo… papa a mais?)
And the dreamers? Ah, the dreamers! They were and they are the true realists, we owe them the best ideas and the foundations of modern Europe(...). The first President of that Commission, Walter Hallstein, a German, said: "The abolition of the nation is the European idea!" - a phrase that dare today's President of the Commission, nor the current German Chancellor would speak out. And yet: this is the truth. Ulrike Guérot & Robert Menasse
segunda-feira, junho 01, 2009
LGBT : les socialistes européens s'engagent !
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