Vou pôr foice em seara alheia, que é como quem diz vou comentar a questão de fechar a baixa ao trânsito, partindo da troca de palavras entre o José Gomes André e a Fernanda Câncio. Estou à vontade pois não moro na Baixa, nem sequer em Lisboa. Mas acho uma excelente ideia fechar o trânsito naquela zona da cidade. Claro que o argumento utilizado pela Fernanda não foi o mais feliz (“poder apanhar um táxi e sair à porta das lojas”) mas desvalorizar a questão por causa de um argumento infeliz é campanha, não troca de ideias.
Pessoalmente, defendo o fecho do trânsito na Baixa não por causa das lojas, até porque os lojistas já podiam ter dado um sinal de querem alterar as coisas, mudando/estendendo o horário que estão abertos ao público (qualquer coisa que permitisse combater os centros comerciais, até porque aquela zona da cidade tem tudo para ser um centro comercial a céu aberto, com as vantagens e desvantagens que isso trás) mas para transformar essa zona da cidade numa zona de vida cultural e de lazer de excelência. Como? Organizando teatros de rua, permitindo aos artistas da(s) escola(s) de circo que ali actuem (só dois exemplos), juntando a isso a oferta já existente na área, promovida pelo Coliseu, o Politeama e o Teatro Nacional. Isto, claro, combinado com um policiamento capaz e com os restaurantes e lojas abertos até mais tarde.
Digam lá se não valia a pena fechar o trânsito…
P.S. – e quanto aos utilizadores das vias adjacentes, acontecia-lhes o mesmo que aconteceu quando deixou de ser permitido aos veículos pesados no Terreiro do Paço, junto ao rio: encontraram outros caminhos!
Pessoalmente, defendo o fecho do trânsito na Baixa não por causa das lojas, até porque os lojistas já podiam ter dado um sinal de querem alterar as coisas, mudando/estendendo o horário que estão abertos ao público (qualquer coisa que permitisse combater os centros comerciais, até porque aquela zona da cidade tem tudo para ser um centro comercial a céu aberto, com as vantagens e desvantagens que isso trás) mas para transformar essa zona da cidade numa zona de vida cultural e de lazer de excelência. Como? Organizando teatros de rua, permitindo aos artistas da(s) escola(s) de circo que ali actuem (só dois exemplos), juntando a isso a oferta já existente na área, promovida pelo Coliseu, o Politeama e o Teatro Nacional. Isto, claro, combinado com um policiamento capaz e com os restaurantes e lojas abertos até mais tarde.
Digam lá se não valia a pena fechar o trânsito…
P.S. – e quanto aos utilizadores das vias adjacentes, acontecia-lhes o mesmo que aconteceu quando deixou de ser permitido aos veículos pesados no Terreiro do Paço, junto ao rio: encontraram outros caminhos!
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