A Associação Portuguesa de Bioética pretende legalizar o Testamento Vital até ao próximo Verão. Embora concorde com a ideia, já o prazo pretendido para a mesma não me parece de todo exequível, uma vez que para a medida ter sucesso prático era necessário uma infra-estrutura informática que guardasse os dados (ESTE tipo de dados, para não entrarmos noutra discussão). Claro que uma outra possível solução é andarmos com essa informação no “bolso”, mas parece-me um pouco absurdo.
Esta minha dúvida prende-se com casos em que a vítima/paciente está, e quando chega aos cuidados médicos já assim vai, inconsciente, proveniente de um acidente. Por “obrigação profissional” um médico deverá reanimar o paciente se for caso para isso. Ou entubá-lo para permitir a respiração. Se um paciente tiver escrito no Testamento Vital que tal não pretende, mas o médico não conseguir aceder a tal informação, estará a ir contra a vontade do paciente.
Este é um problema que não se põe em pacientes de “longa duração”, com doenças degenerativas, por exemplo.
Mas é mais uma proposta que entendo ser de discutir e avançar para ela.
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