sexta-feira, fevereiro 13, 2009

Resistência ao casamento entre pessoas do mesmo sexo


Na realidade, era bom que estas pessoas viessem falar mais abertamente, e que o fizessem no Congresso, em vez de esperarem, como diz a notícia, que o assunto seja marginal na campanha. Porque seria uma boa amostra do que se espera para o futuro, quando esta discussão começar a subir de tom.

12 comentários:

Anónimo disse...

E onde está a ala conservadora do PS? no aparelho do partido.

Unknown disse...

Talvez, mas parece-me uma extrapolação desnecessária. Se tivesse havido questões nestas apresentações com militantes "anónimos" que costumam sempre por marcar presença nestas actividades, não deixariam de ser da "ala conservadora". Mas se calhar não chegavam a ser notícia.

Anónimo disse...

Numa altura em que de manhã os noticiários abrem com duas empresas que fecharam e deixaram centenas de trabalhadores no desemprego, à hora do almoço os noticiários abrem com mais duas empresas que fecharam e deixaram centenas de trabalhadores no desemprego, à noite os noticiários abrem com outras duas empresas que deixaram mais umas centenas de trabalhadores no desemprego, isto para só falar nas empresas com alguma dimensão, porque das de pequena dimensão "não reza a história" mas entretanto ficaram mais umas centenas de trabalhadores no desemprego, isto sim preocupante, isto sim é que é necessário resolver, tratar do casamento de pessoas do mesmo sexo, o PS já o podia ter feito quando o BE apresentou na assembleia a proposta, não é agora com a crise que existe, com medidas muito mais importantes a tomar que se vem falar deste assunto, a não ser que isto sirva para distrair o pessoal, né.

Pedro Cardoso disse...

Na minha opinião foi um erro a direcção do PS não ter dado liberdade de voto aquando da proposta do BE. Esperança em que o tema se torne marginal? Só se os outros partidos não o explorarem... aliado ao facto de muitos eleitores e militantes do PS serem contra a proposta...

Unknown disse...

António,
Deixo-te aqui um dado para reflectires: http://www.antoniojoseseguro.com/v_noticias.asp?id=191

Anónimo disse...

Não entendo onde queres chegar, lá porque estamos em 2º lugar no Ranking não quer dizer que as empresas não estejam a encerrar e que em cada dia que passa não haja mais trabalhadores desempregados.

Esta crise só não é sentida por quem tem emprego com ordenados acima da média, 840 euros, esses até, de certa forma, têm um alivio proveniente da baixa das taxas de juro nos créditos à habitação, os que ficam desempregados estão a viver os piores dias da vida deles e não querem saber se o governo vai ou não legislar para que pessoas do mesmo sexo possam contrair matrimónio, é uma lei que vem numa má altura, aliás a boa altura para essa lei foi quando o BE a propôs e por embirração o PS votou contra.

Unknown disse...

Ponto 1: O facto de estarmos em crise económica não quer dizer que não se olhe para outros assuntos.
Ponto 2: Concordo quando dizes que se deveria ter aprovado a proposta do BE (aliás nem percebi o porquê do voto contra)
Ponto 3: a crise "é boa" para toda a gente que use produtos derivados do petróleo (carros?) e para quem tenha créditos, desde que mantenha o emprego.

Aliás, num post abaixo, o dos portáteis, eu faço essa distinção... portáteis esses que aumentaram em número de vendas.

Ainda não percebeste onde quero chegar? Se o crédito está a baixar de dia para dia, porque é que as pessoas não poupam esse dinheiro para uma eventualidade, em vez de andarem a gastá-lo?

Quanto ao desemprego, já aqui disse que esse é O problema. Mas também acho que a "vida de um governo" não termina aí!

Anónimo disse...

Como sabes a maioria dos Portugueses que pertencem à classe média estava a pagar, num empréstimo de 100.000 euros, mais de 200 euros do que à 5 anos a traz, esta baixa nos juros, que ainda não foi sentida por todos, vem aliviar a carteira mas não dá para poupanças, estou a falar, como é claro, quem ganha a rondar os 840 euros, que é o valor do ordenado médio.

Unknown disse...

Bem, eu posso alegar como é que alguém com um salário médio de 840€ se mete num empréstimo de 100.000€. Mas também podia perguntar porque não há regulação nesta matéria.

A baixa de juros ainda não foi sentida por todos (eu bem sei, que sou um deles) mas vai ser. O que não impede das pessoas continuarem a comprar bens de luxo (mais uma vez volto à conversa dos portáteis, mas podia falar de telemóveis, LCD's que se esgotaram no Natal, etc...).

Mais uma vez digo, quem tem e puder manter o seu emprego vai beneficiar, pelo menos numa primeira fase, com esta crise (mesmo que ganhe 840€ mensais - e podiamos falar do salário médio mensal ter aumentado nestes anos). O que vai fazer com esse benefício é que estou curioso de ver...

Anónimo disse...

As pessoas meteram-se no empréstimo quando os juros estavam baixos, está claro que se nessa altura já era loucura agora é preciso ser-se demente, mas se estes, os que ganham o ordenado médio, não comprassem casas o sector já tinha ido à falência, o sector da construção civil e os outros que lhe estão ligado, pois são a maioria do povo português.

Unknown disse...

Claro que tinha ido à falência... Ou se calhar não havia tanto presidente de câmara a ter tanto material de campanha! Mas já estou a divagar...

Podia-se ter substituído o mercado do imobiliário de compra e venda pelo mercado do imobiliário de arrendamento. Só uma sugestão!

Anónimo disse...

Rui

Sabes por quanto é que se aluga aqui ao pé de mim uma casa daquelas que custam 100.000 euros?

Entre 500 a 600 euros por mês, um casal novo com média de idades entre os 25 e os 30 anos a ganhar os tais 840 euros, não fica a pagar isso ao banco, ou antes, nem nos piores tempos Julho / Agosto do ano passado ficava a pagar isso.

Quando se fala no mercado de arrendamento parece ou quer-se dar a impressão de ser uma alternativa, mas não é, estão aqui a pedir por casas com 3 assoalhadas minúsculas em prédios com 30 anos só porque fica ao pé da estação, 400 ou 450 euros, para existir um verdadeiro mercado de arrendamento os arrendatários não podem pedir esta exorbitância de mensalidades, como diz o outro isto é "pornográfico"

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