República Checa
Acabado de chegar de Praga (ou Praha) – por isso não tenho escrito com a frequência normal – algumas notas rápidas:
As cidades européias estão cada vez mais parecidas. Chiado, Calle Serrano, Champs Elysees, Rua Parisksa partilham parecenças estranhas. Condicionalismos imobilisticos à parte, a Zara é a mesma, a Mango é a mesma, a Dior é a mesma, até a Nespresso, que pensei que fosse mais localizada lá estava, mais cara, mas estava lá. Talvez seja esse um dos preços a pagar por isto que chamamos de globalização.
A globalização de hábitos de consumo entende-se com facilidade. Na restauração o padrão repete-se. Na fast food, a proliferação de Mcdonalds, Kentuky Fried Chiken, TGI Fryday’s, demonstra o verdadeiro poderio norte-americano. Restaurantes minimalistas-chic-nouvelle-cuisine permitem-nos jantar no Barok como no Virgula, a procura da cozinha nacional lembra-nos os bons restaurantes de «enfarda» à antiga, com comida pesada, cozidos e ensopados, de qualidade superior mas de digestão complexa. Mesmo o preço não varia muito, com vantagem para Lisboa (mais barato, por incrível que possa parecer). Só falta ser em euros. A coroa checa, baluarte nacionalista, ainda perdura, antiquada e desatualizada. A nós complica as contas, por falta de hábito (já nem com as pesetas podemos brincar...).
Bom, restauração e hábitos de consumo ainda se entendem, agora comportamentos e apresentação física já nem por isso. Lembro-me de ter ficado impressionado com a beleza das mulheres checas na primeira vez que visitei o país (os homens nem por isso, já na altura parece que só queriam ser jogadores da bola...). Hoje repetem cânones. Roupas, acessórios, maquiagem, manias. A beleza natural checa disfarça-se em perfumes de qualidade variada e refugia-se por detrás de bases de importação. Eles continuam a querer ser (e parecer) o próximo Poborski ou o próximo Nedved. Nunca vi tanto jogador da bola junto...
(continua)
Acabado de chegar de Praga (ou Praha) – por isso não tenho escrito com a frequência normal – algumas notas rápidas:
As cidades européias estão cada vez mais parecidas. Chiado, Calle Serrano, Champs Elysees, Rua Parisksa partilham parecenças estranhas. Condicionalismos imobilisticos à parte, a Zara é a mesma, a Mango é a mesma, a Dior é a mesma, até a Nespresso, que pensei que fosse mais localizada lá estava, mais cara, mas estava lá. Talvez seja esse um dos preços a pagar por isto que chamamos de globalização.
A globalização de hábitos de consumo entende-se com facilidade. Na restauração o padrão repete-se. Na fast food, a proliferação de Mcdonalds, Kentuky Fried Chiken, TGI Fryday’s, demonstra o verdadeiro poderio norte-americano. Restaurantes minimalistas-chic-nouvelle-cuisine permitem-nos jantar no Barok como no Virgula, a procura da cozinha nacional lembra-nos os bons restaurantes de «enfarda» à antiga, com comida pesada, cozidos e ensopados, de qualidade superior mas de digestão complexa. Mesmo o preço não varia muito, com vantagem para Lisboa (mais barato, por incrível que possa parecer). Só falta ser em euros. A coroa checa, baluarte nacionalista, ainda perdura, antiquada e desatualizada. A nós complica as contas, por falta de hábito (já nem com as pesetas podemos brincar...).
Bom, restauração e hábitos de consumo ainda se entendem, agora comportamentos e apresentação física já nem por isso. Lembro-me de ter ficado impressionado com a beleza das mulheres checas na primeira vez que visitei o país (os homens nem por isso, já na altura parece que só queriam ser jogadores da bola...). Hoje repetem cânones. Roupas, acessórios, maquiagem, manias. A beleza natural checa disfarça-se em perfumes de qualidade variada e refugia-se por detrás de bases de importação. Eles continuam a querer ser (e parecer) o próximo Poborski ou o próximo Nedved. Nunca vi tanto jogador da bola junto...
(continua)
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