Carta aberta a Passos Coelho - Réplica em contracorrente ao Henrique Raposo - Estado Sentido: "
Foquemo-nos na terceira opção, que julgo ser a mais provável. O Presidente da República terá que propor um Governo de iniciativa presidencial. Com Sócrates fora de cena, as personalidades que no PS se têm preparado para o suceder (assim de repente, surgem no horizonte António Costa e António José Seguro), terão muito mais facilidade para conseguir um entendimento com o PSD. O Governo de iniciativa presidencial será um Bloco Central, eventualmente estendido ao CDS, e provavelmente até com notáveis independentes - muito gostaria de ver Medina Carreira e Êrnani Lopes nas pastas da Economia e Finanças. Governando por duodécimos, não se aumentam impostos que com toda a certeza vão levar à recessão e pode-se começar a cortar na despesa. Após a reeleição de Cavaco, as eleições legislativas servirão para legitimar aquele que será um Governo consensual, dadas as circunstâncias de necessidade excepcionais. E este conseguirá aprovar um Orçamento adequado à conjuntura.
(via Estado Sentido)
(ênfases minhas)
Por razões de todos conhecidas, até gostaria que este orçamento fosse chumbado. Mas convínhamos que tentar justificar isso com argumentos fantasiosos apenas pode prejudicar esse objectivc.
P.S. - Confesso, contudo, que dei uma gargalhada com a hipótese de Medina Carreira como ministro da Economia/Finanças. Muitas pessoas estão a acreditar demasiado na propaganda que lhes estão a vender.
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