Já aqui havia defendido a extinção do número de eleitor uma vez que o mesmo não faz, na actualidade, qualquer sentido.
E nesse mesmo texto havia expanado a opinião de que, em relação a esta proposta, a oposição havia feito muito alarido mas de uma forma completamente (digamos) ignorante. Que confundir o grave problema que ocorreu no dia 23 de Janeiro com uma proposta que, independentemente do que se passou, é muito boa e que resolve inumeras situações passíveis de fomentar o erro e de impedir o exercício de qualquer cidadão de votar é misturar ainda mais o trigo com o joio.
Peço desculpa pela minha ignorância, mas qual é o interesse de criar uma Comissão Eventual para analisar as questões eleitorais? Se juntarmos à proposta do governo à proposta - aprovada - do BE e da CDU que obriga a notificação dos eleitores que viram alterada a sua situação, que mais é preciso?
Tanta coisa para simular uma oposição. Tanta coisa para mostrar trabalho. Lá trabalho mostram! O que lhes falta é produtividade...
Eis uma situação que poderia ficar resolvida - no sentido prático da coisa, sobrando a questão política que está "pendurada" no ministro Rui Pereira - e que se vai criar uma comissão para decidir qualquer coisa que terá de ser diferente da proposta do governo, ficando nós, assim e previsivelmente, com uma solução pior
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