Os imbecis da esquerda imbecil são imbecis precisamente por causa das imbecilidades que fazem, não por serem menos inteligentes do que o comum dos mortais. Terem apostado no BPN em vez de no caso das escutas é apenas mais uma das manifestações da sua endógena imbecilidade. A causa de tal imbecil escolha por um tema que permitia vitimizações, os dinheiros privados num tempo de pousio da actividade política, poderá ser a mesma que explica o silenciamento das operações do duo Lima-Zé Manel, as quais igualmente serviam os interesses do BE e PCP para as eleições de Setembro. Tudo o que fosse munição para deitar abaixo Sócrates era festejado pelos imbecis, viesse donde viesse, até dos reaças mais fanáticos. Por isso não vimos a legião de histéricos comentadores da esquerda imbecil a pedir explicações ao Presidente da República, muito menos responsabilidades. Preferiram juntar-se à Manela e ao Pacheco para explorar outras escutas no Parlamento, essas reais e com sabor a caldeirada de enguias à moda de Aveiro.
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Alegre devia ter feito da sua candidatura a continuação do tal tantas vezes incensado movimento cívico com que andou a pavonear-se 5 anos. Mesmo que continuasse a querer o apoio do PS, que mendigou, e o dos imbecis do BE, que abraçou, foi pura estultícia ter ostracizado o centro. E era canja garantir tranquilamente uma 2ª volta, posto que já levava 1 milhão de votos de avanço: bastava fazer das questões da Justiça o núcleo temático da sua estratégia. Esse é o território mais universalista, e importante, para quem se candidata ao único órgão de soberania unipessoal, aquele onde se representa o Estado ao mais alto nível da hierarquia. E esse é um território onde Cavaco é cúmplice das disfunções e perversões do sistema. Os portugueses desesperam com a ausência de líderes que assumam o desafio de enfrentar o poder de magistrados em roda-livre, apostados em fazer aos políticos que não se vergarem o que já fazem aos cidadãos: subalternizá-los aos interesses da corporação. O Presidente da República é a única figura que tem uma autoridade sufragada que lhe permite enfrentar os agentes da Justiça com um poder que lhes é fundamentalmente superior: a representação suprapartidária do Povo. Quer dizer, o Chefe de Estado tem a legitimidade para lembrar à Justiça que deve respeito ao Soberano.
1 comentário:
Claro que não concordo com este texto. Mas não é hora de "polemicar".
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