Filipe Santos Costa disse hoje na SIC Notícias que esta campanha presidencial revela a pobreza franciscana da política portuguesa, porque, na sua opinião, a política em Portugal normalmente não é muito diferente do vazio de ideias e das banalidades que estamos a ser bombardeados, via comunicação social, desde o início desta campanha.
A diferença é que agora levamos com a política desde o pequeno-almoço até à ceia, devido à missão dos media de "esclarecer" os eleitores.
Isto levanta várias interrogações:
1) Desde quando é missão dos media ser corrente acéfala de transmissão da propaganda, e "banalidades", de candidatos? Porque não os confrontam com os reais problemas do país?
2) É de uma profunda hipocrisia que a comunicação social que permite que o candidato mais bem colocado não tenha até agora respondido, ou explicado, UMA das múltiplas acusações e escândalos em que está envolvido.
3) Se os media acham que os políticos não discutem os reais problemas do país, porque não promovem eles próprios essa discussão junto da sociedade? Sem envolver políticos, ou ex-políticos, claro. Talvez porque também estejam interessados no status quo?
Como diria Freitas do Amaral: é preciso ter topete!
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