Li-o em duas penadas. Aconselho-o a todo o público e, de um modo particular, a jovens liceais, para que a História de um Povo se não apague.

D. Maria I biografada por Luísa Viana Paiva Boléo
Sinopse:
Nasceu princesa da Beira, a 17 de Dezembro de 1734, mas ficou para a História como D. Maria I, a Rainha Louca. Na sua conturbada vida, viveu o horror da destruição do terrível terramoto que abalou a capital em 1755, viu o seu pai, D. José I, sofrer um atentado, assistiu à execução de alguns nobres que foram acusados de conspiração, sofreu atormentada a pressão e a crueldade do marquês de Pombal, homem de confiança de seu pai, mas teve forças para o confrontar e afastar do poder. Em pouco mais de dois anos, viu morrer o seu querido marido, D. Pedro III, o filho primogénito e herdeiro da coroa, a sua filha e o genro espanhol, e o seu confessor Frei Inácio de São Caetano. Estes acontecimentos, aliados aos tempos conturbados que se viviam na Europa, graças à Revolução Francesa, marcaram de forma dramática a vida de D. Maria I e foram-lhe roubando a paz de espírito e a sanidade mental. Em 1792, considerada incapaz de governar por sofrer de doença mental, vê-se afastada do poder, dando lugar ao seu filho, D. João VI. Com ele embarca para o Brasil sob a ameaça das invasões francesas. É em terras de Vera Cruz que morre, em 1816.
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3 comentários:
PARA NÃO APAGAR A HISTÓRIA
D. Maria I também se enquadra nas mulheres no poder que, embora numa monarquia,tiveram e terão durante séculos dificuldade em serem devidamente apreciadas. Vejam o legado desta mulher a quem a loucura abreviou o tempo de governação, leiam o seu legado no livro e certamente vão compreender melhor como ainda pesa sobre as mulheres a discriminação, a dúvida quanto ao seu valor, a suspeita quanto à sua capacidade de governar, de liderar.
Façam a ponte entre o séc. XVIII e XXI e vejam como são tão poucas as mulheres na política. Porquê? Todas sabemos porquê.
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