Dentro destas paredes - que o não são - quero apontar um problema actual, da sociedade portuguesa, que está por resolver.
Trata-se da dupla "ficar sem emprego" ou "ficar sem trabalho". Passo a explicar. Um trabalhador pco (por conta de outrém) que fique sem emprego tem direito, e muito bem, a subsídio de desemprego. Um trabalhador pcp (por conta própria) fica sem trabalho e tem direito a NADA, se for sócio gerente da sua própria empresa.
Se olharmos para o nosso tecido empresarial, são cada vez em maior número as pequenas empresas. Porque, não havendo postos de trabalho, as pessoas empreendedoras criam-nos, por entre sarilhos e levam-nas em frente, por entre cadilhos. Naturalmente também as querem gerir (são suas "filhas") e pagam todos os impostos: IRC, IRS, Segurança Social, etc. Se acontece um período de vacas magras arcam com os prejuízos e com as indemnizações aos trabalhadores pco, o que é normal. Mas, não obstante terem trabalhado, não têm direito a qualquer migalha de subsídio de desemprego. Claro, o subsídio deveria chamar-se subsídio de falta de trabalho ou de destrabalho. A sua inexistência pode causar muito destrambelho, individual, familiar e social.
Diz-se que a origem desta injustiça se situa nas falências fraudulentas. Não é verdade. Temos muitos subsídios de desemprego fraudulentos e, no entanto, não se acaba - felizmente - com os ditos. Situa-se, isso sim, na ausência de análise das mudanças sociais e na quietude de um povo que prefere viver "por conta de outrém".
Camarada José Reis, que estás aí no coração da Europa e do Socialismo, ouves-me? Então, por favor, reflecte no que eu acabo de dizer.
Fico a aguardar muitos feed-backs a esta questão, de Camaradas de Portugal e da Europa. Sei que incomodo mas não posso deixar de o fazer. A minha consciência de cidadã prevalece.
Até sempre, Camaradas.
Trata-se da dupla "ficar sem emprego" ou "ficar sem trabalho". Passo a explicar. Um trabalhador pco (por conta de outrém) que fique sem emprego tem direito, e muito bem, a subsídio de desemprego. Um trabalhador pcp (por conta própria) fica sem trabalho e tem direito a NADA, se for sócio gerente da sua própria empresa.
Se olharmos para o nosso tecido empresarial, são cada vez em maior número as pequenas empresas. Porque, não havendo postos de trabalho, as pessoas empreendedoras criam-nos, por entre sarilhos e levam-nas em frente, por entre cadilhos. Naturalmente também as querem gerir (são suas "filhas") e pagam todos os impostos: IRC, IRS, Segurança Social, etc. Se acontece um período de vacas magras arcam com os prejuízos e com as indemnizações aos trabalhadores pco, o que é normal. Mas, não obstante terem trabalhado, não têm direito a qualquer migalha de subsídio de desemprego. Claro, o subsídio deveria chamar-se subsídio de falta de trabalho ou de destrabalho. A sua inexistência pode causar muito destrambelho, individual, familiar e social.
Diz-se que a origem desta injustiça se situa nas falências fraudulentas. Não é verdade. Temos muitos subsídios de desemprego fraudulentos e, no entanto, não se acaba - felizmente - com os ditos. Situa-se, isso sim, na ausência de análise das mudanças sociais e na quietude de um povo que prefere viver "por conta de outrém".
Camarada José Reis, que estás aí no coração da Europa e do Socialismo, ouves-me? Então, por favor, reflecte no que eu acabo de dizer.
Fico a aguardar muitos feed-backs a esta questão, de Camaradas de Portugal e da Europa. Sei que incomodo mas não posso deixar de o fazer. A minha consciência de cidadã prevalece.
Até sempre, Camaradas.
Vera Santana
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