quarta-feira, novembro 29, 2006

Timor

A Loja de Ideias realizou, no dia 22 de Novembro de 2006, pelas 21h00, na Biblioteca-Museu “República e Resistência”, uma sessão sobre o tema “Timor-Leste: A Construção de um Estado no Século XXI”, animada por Fernando Cruz e Paulo Gorjão.
Num momento prévio foi indicado que existem dois Timor-Leste. O do nosso coração, que é pura ficção, e o real.
A construção do Estado de Timor-Leste está a encontrar algumas dificuldades, que se têm mostrado mais difíceis de ultrapassar do que era esperado. Esta situação tem a ver com a pouca experiência democrática, a falta de recursos humanos qualificados e a introdução do português como língua oficial.
Relativamente à falta de experiência democrática, foi indicado que a democracia não se decreta. Ela existe quando faz parte da cultura de um povo, ou dificilmente existirá. A experiência democrática dos países da Europa foi apresentada para mostrar que a instalação de um regime democrático demora muitos anos, ver um século ou mais.
Quanto à falta de recursos humanos qualificados, foi sublinhado que esta situação é ainda agravada pelo facto de os poucos técnicos timorenses existentes estarem, na sua maioria, nas agências das Nações Unidas e nas ONGs e não na Administração Pública. Esta situação é devida ao facto de estas agências necessitarem de técnicos timorenses e de poderem pagar salários melhores.
Quanto à implantação do português como língua oficial, foi dito que é um exercício que, pelo menos nesta dimensão, é a primeira vez que é tentado. A sua viabilidade que era duvidosa à partida, tornou-se ainda mais arriscada, na medida em que faltou preparação para o choque cultural e para o ensino de uma língua estrangeira aos cooperantes que vieram ajudar. Além disso as diferenças entre o português e o tétum, a língua materna da maioria, acentuam as dificuldades a ultrapassar.
Em resumo, a construção do Estado de Timor-Leste necessita de mais meios, de uma estratégia global e de mais empenho tanto dos parceiros de desenvolvimento como dos prórpios timorenses.
Fernando Cruz

Não é bem assim...

A questão não é o nivelar por baixo. A questão é porque é que haviam de ter privilégios. Se existe um SNS por 31% do vencimento, é esse SNS que se recebe, para todos! Parece que essa igualdade está constitucionalmente garantida...

Nomenclatura

A escolha de palavras em determinadas situações não é inocente. Ter Jorge Ferreira a chamar de DEBATE a uma sessão de esclarecimento de defensores do Não na questão da Interrupção Voluntária da Gravidez não é inocente. É publicidade enganadora, para os mais distraídos. Que façam a sua sessão, acho muito bem. Que lhe chamem DEBATE é que já me parece muito mal. Para ser um DEBATE tem de haver contraditório. Não é o caso logo não é um DEBATE!

Eu sabia que havia uma razão...

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terça-feira, novembro 28, 2006

Há quem não perceba..

Piada

o Jorge Macieirinha mandou esta anedota. Não resisto a publicá-la.

Polónia - 1944
As SS chegam a uma aldeia e reúnem a população.Um jovem padre consegue escapar-se mas é imediatamente perseguido por um jovem nazi. O padre encontra-se encurralado num pátio, sem esperança.O jovem soldado aponta e prepara-se para disparar quando subitamente o céu escurece e Deus intervém gritando: - Pára, infeliz! Não dispares! Um dia este jovem polaco será Papa!Perplexo, o alemão responde:- Sim, Senhor, e eu?- Tu serás a seguir a ele!

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segunda-feira, novembro 27, 2006

Ainda Cardia

Sottomayor Cardia por José Pacheco Pereira.

25 de Novembro

Biografia roubada


Daqui.

Pintor e poeta português, natural de Lisboa. A sua formação artística inclui o curso da Escola de Artes Decorativas António Arroio e estudos na área de música, com Fernando Lopes Graça. Mais tarde, viria a frequentar a Academia de La Grande Chaumière, em Paris, cidade onde conheceu André Breton, em 1947. Rapidamente atraído pelas propostas do movimento surrealista francês, tornou-se um dos mais importantes defensores do movimento em Portugal. Ainda nesse ano, integrou o Grupo Surrealista de Lisboa. Cesariny, figura sempre inquieta e questionadora, afastava-se assim, de maneira definitiva, do movimento neo-realista. Passou a adoptar uma atitude estética de constante experimentação, logo visível nas suas primeiras colagens e pinturas informalistas realizadas com tintas de água, e distribuídas no suporte de forma aleatória.

Seria este princípio anárquico que conduziria a obra de Cesariny ao longo da sua vida (incluindo a sua produção poética, que o autor considerava construir a partir deste desregramento inicial das suas experiências na pintura). A continuidade da sua prática plástica levá-lo-ia, portanto, a seguir uma corrente gestualista, por vezes pontuada de um corrosivo humor. Dinamizador da prática surrealista em Lisboa, Cesariny iria criar «antigrupos», com a mesma orientação mas questionando e procurando um grau extremo de espontaneidade, tentativa também visível na sua obra poética. Participou, em 1949 e 1950, nas I e II Exposições dos Surrealistas, pólos de atenção de novos pintores, mas ignoradas pela imprensa. Crescentemente dedicado à escrita, Cesariny viria a publicar as obras poéticas Corpo Visível (1950), Discurso Sobre a Reabilitação do Real Quotidiano (1952), Louvor e Simplificação de Álvaro de Campos (1953), Manual de Prestidigitação (1956), Pena Capital (1957), Nobilíssima Visão (1959), Poesia, 1944-1955 (1961), Planisfério e Outros Poemas (1961), Um Auto para Jerusalém (1964), As Mãos na Água a Cabeça no Mar (1972), Burlescas, Teóricas e Sentimentais (1972), Titânia e a Cidade Queimada (1977), O Virgem Negra. Fernando Pessoa Explicado às Criancinhas Naturais & Estrangeiras (1989), e a obra de ficção Titânia (1994).

A edição da sua obra não segue linearmente a cronologia da sua produção. Corpo Visível é o volume em que as características surrealistas são já dominantes — em textos anteriores, a denúncia social aproximava-se, por vezes, do neo-realismo, embora já em Nobilíssima Visão esta escola fosse objecto de um olhar crítico. O humor, o recurso ao non-sense e ao absurdo, são marcas da escrita de Cesariny, de uma ironia por vezes violenta, que incide sobre figuras e mitos consagrados da cultura portuguesa e ocidental. Da sua obra escrita sobre a temática do surrealismo, que analisou e teorizou em vários textos, fazem parte A Intervenção Surrealista (1958), a organização e autoria parcial da Antologia Surrealista do Cadáver Esquisito (1961), a antologia Surreal-Abjection(ismo) (1963), Do Surrealismo e da Pintura (1967), Primavera Autónoma das Estradas (1980) e Vieira da Silva – Arpad Szènes, ou O Castelo Surrealista (1984).

domingo, novembro 26, 2006

Mário Cesaríny (1923 - 2006)

Faz-me o favor

Faz-me o favor de não dizer absolutamente nada!
Supor o que dirá
Tua boca velada
É ouvir-te já.

É ouvir-te melhor
Do que o dirias.
O que és nao vem à flor
Das caras e dos dias.

Tu és melhor -- muito melhor!--
Do que tu. Não digas nada. Sê
Alma do corpo nu
Que do espelho se vê.

Mário Cesaríny (1923 - 2006)


Pelo que percebi, perdemos mais um pedaço do nosso século XX. Ainda outro.

Recordo.

Poema

Em todas as ruas te encontro

em todas as ruas te perco

conheço tão bem o teu corpo

sonhei tanto a tua figura

que é de olhos fechados que eu ando

a limitar a tua altura

e bebo a água e sorvo o ar

que te atravessou a cintura

tanto tão perto tão real

que o meu corpo se transfigura

e toca o seu próprio elemento

num corpo que já não é seu

num rio que desapareceu

onde um braço teu me procura

Em todas as ruas te encontro

em todas as ruas te perco

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No fundo, acabou-se a revolução e cada um foi à sua vida.


Do Público de 25 de Novembro.
Almada Contreiras, o"gonçalvista" que assume ter a história seguido, há 31 anos, "pelo caminho certo"

Uma investigação de João Mesquita

O PÚBLICO revela uma carta , escrita na cadeia, de um dos militares mais destacados da esquerda militar derrotada a 25 de Novembro de 1975

Solta uma sonora gargalhada quando se lhe pergunta se os "gonçalvistas" tinham um plano para a tomada do poder em 25 de Novembro de 1975. Retomada a fala, responde: "Se tivéssemos, tínhamos tomado. Nós não falhávamos." Carlos de Almada Contreiras chefiava, então, o Serviço Director e Coordenador da Informação (SDCI), a funcionar na dependência do Conselho da Revolução (CR). No princípio de Dezembro é preso. De Caxias, escreve uma carta ao Presidente da República, Francisco Costa Gomes, criticando violentamente a "altivez de vencedores" dos "novos senhores do poder". Hoje, 31 anos volvidos, reconsidera: "A História foi pelo caminho certo."
Em 25 de Novembro de 1975, o comandante da Marinha Almada Contreiras é um dos "homens fortes" da chamada corrente gonçalvista das Forças Armadas. Membro destacado do CR, lidera os novos serviços de informação, criados meia dúzia de meses de antes e onde tem por camaradas José Pereira Pinto, oriundo da Força Aérea, e Luís Macedo, do Exército. Estudiosos da época, como o espanhol Josep Sánchez Cervelló, apontam-no como "figura de proa" do plano alegadamente traçado pelos adeptos do ex-primeiro-ministro Vasco Gonçalves "para conquistar o poder, quando houvesse condições para isso" [Cervelló, A Revolução portuguesa e a sua influência na transição espanhola, Assírio e Alvim, 1993].
"Se tivéssemos um plano para a tomada do poder, tínhamos tomado"Contreiras, hoje com 65 anos, nega qualquer intenção do género. "Se tivéssemos um plano para a tomada do poder, tínhamos tomado. Nós não falhávamos", assegura o antigo membro da Comissão Coordenadora do Movimento das Forças Armadas (MFA), em longa conversa telefónica mantida com o PÚBLICO. Entende, aliás, que " a história do 25 de Novembro está por fazer". Mas, quando se lhe pede a sua versão dos acontecimentos, limita-se a sustentar que "cada força" em confronto "pôs tudo a mexer". Escusa-se, inclusive, a revelar novos pormenores sobre a direcção do processo que levou à ocupação, por parte de tropas pará-quedistas, do comando instalado em Monsanto e das bases áreas de Tancos, Monte Real e Montijo: "Eu não sou o [José] Mattoso [historiador]." Tudo quanto se lhe "arranca" é a convicção de que se tratou de um "acto infeliz, que só serviu para sacrificar" os revoltosos". Seguida de uma leitura genérica: "A História foi pelo caminho certo."
Certo é que Almada Contreiras é preso poucos dias depois. No princípio de Dezembro, um oficial da Marinha, escoltado por uma força de fuzileiros, bate-lhe à porta de casa, já a noite vai adiantada. O antigo membro da comissão coordenadora do programa das Forças Armadas invoca a hora para se recusar a acompanhá-lo. O oficial, ex-camarada de Contreiras em Angola, faz um telefonema para o Estado-Maior da Armada e parte sem dar cumprimento à ordem de detenção. Já de madrugada, Almada Contreiras apresenta-se, ele próprio, aos superiores hierárquicos.
A 26 de Novembro, demitira-se do CR, em protesto por ter sido impedido de visitar os militares presos em Custóias. Agora, é conduzido ao presídio de Santarém. Poucos dias depois, juntamente com outros seis membros da Armada, é transferido para o forte do Areeiro, em Oeiras. Nas vésperas do Natal, recebem todos guia de marcha para a Trafaria. É aqui que ainda estão detidos alguns antigos membros da PIDE e suspeitos de envolvimento no "28 de Setembro" e no "11 de Março", como Kaúlza de Arriaga. Quando vêem entrar os homens da Marinha, começam a cantar: "A 13 de Maio na Cova da Iria..." Contreiras e seus camaradas respondem com o "Grândola Vila Morena". São transferidos para Caxias e colocados sob isolamento. Por lá se manterá o ex-chefe do serviço de informações, até ao princípio de Março de 76.
Uma carta "muito importante"
Hoje, Almada Contreiras recorda isto tudo com risos pelo meio. "Foram acidentes de percurso", justifica. A verdade é que, a 15 de Janeiro de 1976, escreveu uma carta a Francisco Costa Gomes - classificada de "muito importante" pelo Presidente da República de então -, denunciando as condições prisionais dos militares de esquerda e criticando violentamente "os novos senhores do poder" e a sua "altivez de vencedores" (ver na página ao lado). O mesmo fizera, duas semanas antes, o antigo camarada de SDCI, José Pereira Pinto, que evitara a prisão refugiando-se na Suécia. As duas missivas constam do espólio do falecido ex-Presidente, depositado no Centro de Documentação 25 de Abril, da Universidade de Coimbra.
A influência de Contreiras é antiga. Envolvido em actividades de oposição à ditadura desde finais dos anos 60 do século passado, é ele quem acerta com o jornalista e escritor Álvaro Guerra a transmissão, através da Rádio Renascença, da Grândola, como senha para o arranque das operações que culminam no derrube do Governo de Marcello Caetano. Medida que se impusera após a constatação de que o sistema militar de comunicações não servia.
Quando é libertado de Caxias, o antigo conspirador antifascista parte para Moçambique, onde trabalha, durante uma década, no sector das pescas. Primeiro, junto do Governo, depois, a título particular. "Dizem que fui um empresário de sucesso, mas não acredite", diz, antes de soltar mais uma enorme gargalhada. De regresso a Portugal, ajuda o então presidente da Câmara de Cascais, José Luís Judas, a gerir o património militar da vila e a instalar a polícia municipal. Fora aconselhado pelo antigo camarada de armas e irmão do autarca, Miguel Judas, e acha a experiência "muito curiosa". Tanto que se mantém à frente da polícia durante todo o primeiro mandato do sucessor de Judas, António Capucho. Quando o vereador responsável é Luís Marques Guedes, actual líder da bancada do PSD na Assembleia da República e homem a quem Contreiras não poupa elogios. Tal como faz em relação a José Luís Judas. Não hesita, de resto, em considerar o processo que conduziu à queda autárquica do antigo sindicalista como um exemplo de "pulhice humana".
Hoje, já reformado, Almada Contreiras passa parte do tempo na casa que possui nos arredores de Vila Nova de Mil Fontes. Arruma papéis, lê, passeia. "Estou-me a desforrar dos muitos meses de férias em atraso que tinha", explica. Assume-se como um "evolucionista" ("se não houvesse evolução ainda estávamos no tempo dos dinossauros"), mas garante não sentir que "tenha passado para o outro lado". Considera que "só uma pessoa muito ignorante ou mal intencionada é que nega que o país melhorou", mas ressalva: "... Não tanto como eu desejaria, mas..." Quando se lhe pergunta como se situa ideologicamente, responde: "Como sempre me situei; livre como um passarinho. Sócio, só da Associação 25 de Abril, do Clube Militar e do Clube Naval da Marinha." "Então, e o "gonçalvismo" ?", ainda questiona o jornalista. A resposta vem de pronto: "Hoje, quem é que não é crítico dele? No fundo, acabou-se a revolução e cada um foi à sua vida."

sábado, novembro 25, 2006

Coisa nova

É o 31 da Armada. Dizem-se de terceira geração.

Do que vi, normalito. Uma interessante entrevista com o Mário Tomé e com o Rui Ramos. Aparentemente ambos falavam do 25 de Novembro. Aparentemente nenhum deles sabia bem o que falava. Para um foi o pior dia da sua vida, para o outro o melhor. Mau, mas enfim, há que cumprir com a quota...

[do Tomé já espera-se o costume, o Rui Ramos é que vai surpreendendo, pela facilidade com que se expõe - mas porque é que não fala só do que sabe, e que, quando não sabe bem do que fala, humildemente não antevê que pode não ter sido bem assim. Exemplo, a páginas tantas diz que durante o PREC, aquele terrível momento vermelho, era o Estado que dominava a economia, que não se podia abrir uma imprensa livremente. Verdade. E a 24 de Abril de 1974? Podia-se? O que foi o condicionamento industrial? Como era a organização económica portuguesa no Estado Novo? São estas coisas. A forma como ele se coloca - «aquela gente isto e aquilo», irrita. E cientificamente é muito débil, pela menos para este período. Ademais, a paixão em história permite a opinião sentida, não a análise informada, e, pegando na fase inicial da entrevista do próprio Rui Ramos, hoje ensina-se o que foi o «verdadeiro 25 de Novembro»? Só se for em universidades esclarecidas, onde mestres clarividentes, da estirpe do senhor Ramos, nos deleitam com a sua Verdade. Assunto a voltar?]

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Semana

Concerto Violent Femmes
Se vos soa a conhecido mas não se lembram do nome da banda, cantem comigo: “Let me go oooooooon / Like I blister in the sun / Let me go ooooon / Big hands, I know you're the one.” Sim, é isso! E depois continua: “When I'm out walking / I strut my stuff / And I'm so strung out / I'm high as a kite”. Anos 80, América. Os Violent Femmes inovaram os sons do rock, fizeram do folk punk e misturaram indie e country music. Até agora não pararam. Vão estar hoje no Coliseu, palco que tem recebido lendas atrás de lendas. Venha mais! / Blindim
ONDE
Coliseu dos Recreios Rua Portas de Santo Antão
QUANDO
Dia 23, às 21h30m
QUANTO
25€

Chill Out Alternative Chill Out Sessions
Quando os dias são frios e tristes, o que é que o corpinho e a mente nos pedem? Calor. Cor. Alegria. Ora bem, nestas condições, nada melhor que um chill-out bem quentinho para nos aconchegar a alma cansada de dias cinzentos que insistem em abalar-nos o psicossomático. Diz-se por aí que os "chill outs" no Tuatara são mais cozy que as melhores pantufas lá de casa, mais quentes que qualquer aquecedor e mais energéticos que ginseng. Nos comandos sonoros estará Moreno Antognini (Master Margherita -Peak Rec/Electrik Dream), a apresentar o último álbum "Mastura", mais Stephane Gallay (Tajmahal-Electrik Dream/Ultimae Rec), além de muita gente quente, catita e colorida. Se procuras o zen em plena urbe deprimida com a descida do termómetro, é lá que o calor está./Raixte
ONDE
Tuatara Rua do Centro Cultural, 27, 3º andar (Alvalade)Tel.218498953
QUANDO
dia 24 a partir das 23h
QUANTO
7€ (1 bebida) + oferta da última edição da revista

Festa Rock no Ateneu
Dizem que nos vão roubar o coração. Se a coisa continua, com tanto ressuscitar de velhos espíritos, é bem possível que além disso também nos façam vender a alma ao diabo (no corpo). Têm pano para mangas, ou seja, 40 anos de revivals para desencadear a sessão. Aqui não se trata de ouvir DJ's egocêntricos a mostrarem quem faz mais e melhor. Aqui o pessoal que mete os discos é todo amigo: Besuntajax, Cream Crakers e Dandy Comboys vão em conjunto assumir a missão de nos pôr a dançar noite dentro. Noite essa que não se quer curta, mas vai ter curtas. Metragens. Projectadas para quem já não quiser dar ao pezinho ou a quem aquela guitarrada ali ao meio cair menos bem. E mais? Visuais. Diz quem sabe que vão impressionar. Abanar e bombar vai o Ateneu mais uma vez. Levem chapéu, que o sítio é antigo mas as gotas que caem do tecto não são de chuva. /Jane
ONDE
Ateneu de Lisboa Rua das Portas de Santo Antão, 110info@projectomarginal.com
QUANDO
dia 25 a partir das 23h
QUANTO
4€

[tudo via Le cool]

quinta-feira, novembro 23, 2006

Este sabe o que diz!

Debate sobre Timor

Dos outros


O Público Decide
Livraria Almedina, Atrium Saldanha (Lisboa)

O Apresentação
Regras do Debate

Dos outros


NOVAS PERSPECTIVAS EM HISTÓRIA MODERNA

ciclo de seminários

RITA MARQUILHAS
História da escrita quotidiana

29 de Novembro de2006, 18:00
ISCTE, Ala Autónoma, sala 229

Organização
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA do ISCTE
(Telf.: 217903013 E-mail: secdephistoria@iscte.pt)

Dos outros


II International Railway History Association Conference

Railway Modernization: an historical perspective (19th and 20th centuries)

27 / 28 / 29 November 2006
Lisbon – ISCTE, Auditório Afonso de Barros

Organization: Centro de Estudos de História Contemporânea Portuguesa and International Railway History Association

27 November 2006, Monday

9:30
Opening of the Conference
Welcome by CP - Comboios de Portugal President
Welcome by Luísa Tiago de Oliveira (CEHCP)
Opening of the conference by Michelle Merger (AIHCF)
Introduction to the subject of the conference by Magda Pinheiro

10:30
Session 1: Modernization as a process
Augustus J. Veenendaal, Jr. «Railway Modernization after the First World War in the Netherlands»
Bernd Kreuzer «Modernizing the Austrian Railways after the Fall of the Habsburg Empire:Reorganization, Electrification and Coping with New Competitors»
Charles Loft «Chromium Dreams: The political obstacles to railway modernization in Britain»

14:30
Session 1 (cont.): Modernization as a process
Vasco Guimarães da Silva «Railway development: the history of a reform à la Portugaise»
Ludovic Laloux «Technological mutations of railways’ fastening systems for the rails: a required modernization for an adjustment to the evolution of the market»
Albert J. Churella «The Failure of Private Enterprise and the Role of the State in Railway Modernization: The Implications of the Pennsylvania Railroad for Modern European Railway Practice»

17:00
Session 2: Modernization as a result of technological transfers, failures and hesitations
Tomás Martínez-Vara / Francisco de los Cobos Arteaga «Technological modernisation in networks with weak traffic flows. Safety in Iberian Peninsula railways during the XIX century»
Ana Cardoso de Matos / Maria Paula Diogo «From the École de Ponts et Chaussées to Portuguese Railways: The transfer of technological knowledge ant practices»
Boris Böttcher «From the Steam-“Dragon” to the high-speed-Ice 1848-1998»

28 November 2006, Tuesday
9:00
Session 2 (cont.): Modernization as a result of technological transfers, failures and hesitations
Reinhold Bauer «The steam turbine locomotives of the Deutsche Reichsbahn. A failed innovation project of the interwar era»
Ralf Roth «Delayed Modernisation - The Electrification of the German Railways»
Luís Lopes dos Santos «The introduction of Diesel traction, as modernisation element of Portuguese railways»

11:30
Portuguese Railway Archives
Rosa Gomes / Maria Andrade «Comboios de Portugal»

14:30
Session 3: Railways and the Modernization of Cities, workshops and voyagers
Colin Divall «The modern passenger: constructing the passenger as consumer on Britain’s railways, 1919-1939»
José Luis Lalana Soto/ Luis Santos y Ganges «Exploring the Modernizing Processes of Railway Workshop»
Rocío Robles Tardio «Railway compartments and private domestic interiors: the places of the modern man»
João Castela Cravo «Amadora, a town raised due to the railway»

18:00
Closing of the of the works

29 November 2006, Wednesday, 9:00
Intermodality in Lisbon: From Orient Station to the 25 April Bridge (guided tour)

quarta-feira, novembro 22, 2006

Priceless

LINDO! O dia que faltava!!!

É que ainda existe aquilo

Sobre isto, parece que se esqueceram que existe aquilo... ai! Como é que se chama?... União Europeia!

And now, for something completely different…

Não sou muito dado a poesias, mas há um poema, que conheci através do filme “Quatro casamentos e um funeral” do qual sempre gostei.

Andava a vaguear pela blogosfera quando o encontrei aqui, através daqui.

Stop all the clocks, cut off the telephone,
Prevent the dog from barking with a juicy bone,
Silence the pianos and with muffled drum
Bring out the coffin, let the mourners come.

Let aeroplanes circle moaning overhead
Scribbling on the sky the message He Is Dead.
Put crepe bows round the white necks of public doves,
Let the traffic policemen wear black cotton gloves.

He was my North, my South, my East and West.
My working week and my Sunday rest,
My noon, my midnight, my talk, my song;
I thought that love would last forever; I was wrong.

The stars are not wanted now: put out every one;
Pack up the moon and dismantle the sun;
Pour away the ocean and sweep up the wood;
For nothing now can ever come to any good.

"Funeral Blues" - Poema de W. H. Auden

terça-feira, novembro 21, 2006

22 de Novembro

tinhamos anunciado, mas lembramos:

O Clube «Loja de Ideias» promove na próxima quarta-feira, dia 22 de Novembro, pelas 21h00, uma conferência sobre o tema: Timor-Leste: A Construção de um Estado no Século XXI. Serão nossos convidados Fernando Cruz e Paulo Gorjão*. A conferência será realizada na Biblioteca Museu República e Resistência, Rua Alberto de Sousa, n.º 10-A. O Clube «Loja de Ideias» é uma iniciativa não partidária e não ideológica e tem como objectivos contribuir para a construção de novos espaços de debate e intervenção política, fora dos círculos institucionais, visando uma melhor e mais fácil articulação entre a sociedade civil e a sociedade política e partidária. Em suma, interessa-nos a actividade cívica, na sua múltipla dimensão social, política e cultural, contribuindo para uma redefinição conceptual do Espaço da Cidade Contemporânea.

* Director-Adjunto da Revista Política Internacional.

(Ainda América)


Nick anderson, 17 de Novembro













Chuck Asay, 16 de Novembro













Chuck Asay, 15 de Novembro












[Rui, a ver se são as últimas]

segunda-feira, novembro 20, 2006

Nosso



[este é daqueles a não perder...]

Dos outros


[Roubado daqui]


CULTURA E COMUNICAÇÃO SOCIAL.

21 de Novembro

[10h030] - As responsabilidades culturais do serviço público de comunicação social

Com Augusto Santos Silva.

[15h00] - A cultura vista do lado dos agentes da comunicação social

Com Ana Sousa Dias, Carlos Vaz Marques, Torcato Sepúlveda, entre outros.

22 de Novembro

[10h00] - A intervenção dos agentes culturais na comunicação social

Francisco José Viegas, José Carlos Vasconcelos, José Manuel Paquete de Oliveira, entre outros

Local: Reitoria da Univ. de Coimbra

Paço das Escolas 3004-531 Coimbra

Organização: Reitoria da Univ. Coimbra e Instituto de Estudos Jornalísticos

LIVROS EM DESASSOSSEGO.

23 de Novembro

[21h30] - O papel do Estado na Cultura

Com Isabel Pires de Lima, Zita Seabra, José Fonseca e Costa entre outros

Local: Casa Fernando Pessoa

Rua Coelho da Rocha nº161250-008 Lisboa

Organização: Casa Fernando Pessoa

Dos outros


Realiza-se amanhã, terça-feira, dia 21, a terceira sessão do "II Seminário de Cultura de Massas em Portugal no Século XX".

Cândido Gonçalo apresenta "Fonógrafos e Gramofones: o comércio de música gravada em Portugal", às 18h, na Sala de Reuniões do 7º piso da Torre B da FCSH/UNL.
Cumprimentos,

Tiago Baptista

(mais informações aqui )

22 de Novembro

Decerto já sabem, mas lembramos.

O Clube «Loja de Ideias» promove na próxima quarta-feira, dia 22 de Novembro, pelas 21h00, uma conferência sobre o tema:

Timor-Leste: A Construção de um Estado no Século XXI

Serão nossos convidados Fernando Cruz e Paulo Gorjão*

A conferência será realizada na Biblioteca Museu República e Resistência, Rua Alberto de Sousa, n.º 10-A

O Clube «Loja de Ideias» é uma iniciativa não partidária e não ideológica e tem como objectivos contribuir para a construção de novos espaços de debate e intervenção política, fora dos círculos institucionais, visando uma melhor e mais fácil articulação entre a sociedade civil e a sociedade política e partidária. Em suma, interessa-nos a actividade cívica, na sua múltipla dimensão social, política e cultural, contribuindo para uma redefinição conceptual do Espaço da Cidade Contemporânea

* Director-Adjunto da Revista Política Internacional.

Ainda Cardia


Bonita homenagem do José Leitão.
(já tinha ouvido a história, por parte do José Leitão, e por parte do próprio Cardia. Só não sabia a versão do PCP - vitor dias)
Aqui no Clube «Loja de Ideias» tivemos a honra de organizar uma conferência sobre o cerco à Constituinte, que contou com o próprio Sottomayor Cardia, comigo e com o Avelino Gonçalves (constituinte pelo PCP e o 1º ministro do trabalho pós 25 de Abril). Foi moderada pelo Vicente Paiva Brandão. Célebre conferência integrada no ciclo que organizámos sobre os 30 anos do 25 de Novembro.
[temos de publicar essas sessões...]
Reportagem da época aqui, aqui, aqui, aqui e aqui.

sábado, novembro 18, 2006

Convite

CONVITE

Nesta quarta-feira (22 de Novembro), às 18 horas, o embaixador da Hungria, Attila Gecse, e o historiador João Madeira estarão na FNAC Chiado para falar sobre a Revolução Húngara de 1956. A actividade inaugura o Ciclo de Palestras “Conversas com a História”, promovido pela Revista História. Contamos com a sua presença.

Sottomayor Cardia


Mário Augusto Sottomayor Leal Cardia [1941-2006]

Hoje morreu o Cardia.

Político, Filósofo. Escritor, Polemista. Professor, Ministro. Louco.
Morreu mais um bom pedaço do século XX português. Outro.
Com ele é-nos arrancado, à força e com violência, um dos pilares da nossa contemporaneidade, o que se sustentava na possibilidade utópica de poder a Ética ser valor corrente.
Conheci o Cardia recentemente, em ambiente universitário. Já não tinha o vigor dos seus anos áureos, onde a simples percepção da sua presença aterrorizava adversários políticos, da direita à esquerda, tal a reputação que construíra. Li-o na Constituinte, na análise dos seus diários, e admirei o seu verbo e a sua fibra. Dele sempre se esperava um último tiro, uma última finta, daquelas que encanta a plateia e chateia a outra equipa.
Entrevistei-o um par de vezes, tive a honra de ler e opinar, a pedido do próprio, sobre parte da sua autobiografia (penso que ainda por publicar) e de partilhar a mesa de uma célebre conferência sobre os 30 anos do cerco à Constituinte (organizada pelo Clube «Loja de Ideias», na Biblioteca Museu República e Resistência). Com ele aprendi e ouvi. Troquei impressões e polemizei (na dita conferência). Mantinha, ainda, a acutilância que o celebrara. Vislumbrava-se ainda os tiques do franco-atirador socialista do PREC, do incendiário da Constituinte, no seu corpo franzino. Percebia-se com facilidade que era homem de se impor pelas palavras, não pelo físico. Foi preso, torturado, marcado, nos cárceres da polícia política do Estado Português. Pelas suas opiniões. Pelo que dizia, e queria dizer.
Nas poucas conversas que mantivemos, todas elas longas, embebia-me, com facilidade nas suas histórias, nos episódios e nas tramas que acumulou, ao longo de três décadas politicamente muito activas. Ouvi-lo falar dos seus bastidores era, para mim, um rito de aprendizagem sincero. Ele não era dos que se servem da política para se engrandecerem, nada que se parecesse. Era vaidoso, certo, mas intelectualmente. Interessava-lhe, penso, a virtude e a boa análise; a rápida percepção do estado do jogo, do valor do adversário, da próxima jogada. A antecipação.
Mário Sottomayor Cardia é, para quem não se lembre, central para se entender a configuração democrática do Portugal contemporâneo. É figura decisiva no processo de transição português, na medida em que carregou o peso de ser o porta-voz do Partido Socialista em pleno PREC. Era dos principais estrategas socialistas, tanto na «Seara Nova» como nos bancos da Constituinte, não se entendendo o papel do PS na transição à democracia sem ele. É, sem qualquer dúvida, um dos pais do nosso regime.
Foi deputado e Ministro, deu-nos listas de discursos, mais um ano de Liceu (o 12º ano) e números clausus. Foi escritor e filósofo, publicando sobre política vária, retirou o socialismo dos seus dogmas, enquanto pelava a ética Sergiana. Foi professor e polemista, expressando-se de cátedra como um louco deambulante em sinfonias próprias. Já há algum tempo que não vivia cá. Ficara-se no que tinha feito. Estava tão bem lá…
Hoje, quando me deparo com os fundamentos da nossa democracia, com os ideais de Liberdade, de Solidariedade e de Fraternidade, recordo a ética política defendida por Sottomayor Cardia, da profundidade das suas opiniões, da firmeza do seu carácter, da sua luta pela libertação de Portugal. Ficámos menores. Bem menores.
Morreu um Político, Filósofo. Escritor, Polemista. Professor, Ministro. Louco.
Morreu Mário Sottomayor Cardia.

Lisboa, 17 de Novembro de 2006
José Reis Santos

sexta-feira, novembro 17, 2006

Sottomayor Cardia

Ouvi agora. Morreu ontem Mario Sottomayor Cardia. Estou de luto. Profundo.

[Medeiros Ferreira]

[Daniel Oliveira]

Já está.

Ainda não foi desta...

... que parámos de falar das eleições norte-americanas. O Rui, sempre ele, recebeu (mais) um spin acerca do resultado eleitoral. Já tinha recebido do Michael Moore, agora é do DNC (Democratic National Committee). Claro que publicamos, é um óptimo exemplo de profissional hard politics, USA way. Só não entendo é porque é que ele não recebe nada dos Republicanos...
Dear N,

Republicans have spent the last week so frantically delivering their talking points that you'd think that it was still election season.
They're desperate to convince pundits, reporters and the public that the 2006 elections are anything but what they were: a complete rejection of the Republican ideology, incompetence and corruption.
Americans asked for change in the Congress and in state capitals across the country, and sent a crystal clear message about what kind of change they wanted: every single incumbent Democrat running for the House, the Senate or Governor was re-elected, and we made historic gains everywhere.
All of this happened by trying something new. After years of running the same kinds of campaign, our 50-state strategy helped expand the playing field and provide the foundation for victories up and down the ballot.
Now we'll be moving quickly onto another chapter of new tactics. That's why I'm writing you today.
For the first time in decades, we're keeping our operation alive after the election. Our successful 50-State Turnout staff and volunteer networks will be put right back to work building the party in preparation for 2008 and beyond.
What's your role in this?
Now is the time for you to create your PartyBuilder account and cement the connections you've made in this election season.
PartyBuilder is a suite of online tools that put you in the driver's seat. You can create your own events, write your own blog, create and lead your own group (or join someone else's), and much more. But most importantly you can create and sustain connection with people in your area -- capturing the work of this election and laying the groundwork for elections to come.
Will you set up your profile and make some PartyBuilder connections?
Just click here to get started
We just proved that by organizing early and building from the ground up, Democrats can win elections -- and win decisively.
If we're going to win in 2008 we've got to start now. We need to support the new Democratic majority in Congress by organizing everywhere, and in doing so we will be laying the groundwork for the presidential race.
If we get to work now, we will repeat our success -- expanding the playing field and keeping the Republicans back on their heels, scrambling to keep up.
Right now we have the opportunity to show people what amazing things can happen when the party in power is beholden to no one but the people.
It's going to be a great time, and I hope you'll join in.

Thank you,
Tom McMahon
Executive Director
Democratic National Committee

Sempre os mesmos em busca da vanguarda

Agora é contra a P.M.A. que marcham...


E já agora, o que fazem estas senhoras (Teresa Venda e Matilde Sousa Franco) no grupo parlamentar do PS?

Percebe o simbolismo de Matide Sousa Franco, mas que mais valia trás a outra senhora?

Especial II

Esta então era impossivel de não a destacar. Amadeu de Souza cardoso foi um génio, artista um visionário e moderno, que soube, com a sua arte, impor, com espanto, uma presença portuguesa no panorama artistico contemporaneo da viragem para o século XX. Foi figura incontornável, genial, daqueles que cada geração pensa ter direito a só um.
Reune-se agora, penso, muito do que Amadeu produziu. Parece que a reunião em exposição na Gulbenkian é das mais completas já executadas, aliás, como já o havia feito no passado (muita da memória de Souza Cardoso que ainda perdura deve-se à instituição do arménio exilado/naturalizado português; à uns anos elaboraram um catálogo com uma cuidada sistematização de toda a obra de Souza Cardoso, inicitiva que o recolocou no centro da Arte Europeia, pelo menos, agora é esta reunião) . Está (quase) toda a sua obra, penso. É mesmo de não perder. Há inclusive quem diga que antecipou o cubismo a Picasso, nas suas peças dos anos 10 (quando vivia em Paris). Falta-lhe ainda granjear apoios para que a sua obra seja bem estudada, inventariada e destacada, quer no panorama europeu continental quer no panorama mundial. Acredito sinceramente que Souza Cardoso foi um dos grandes pintores do século passado, e que o reconhecimento total que lhe é devido não deve faltar. E esta exposição é um passo nesse sentido.

Esta não perco. Mesmo! E levo o catálogo.

[a sorte é que está até Janeiro]

Exposição Amadeo Souza Cardoso
Amadeo faz anúncio para jornal (Riscado, muito piroso): Nasci em Manhufe mas quero chegar até ti! Jovem culto e viajado dado a manifestações artísticas procura público com características semelhantes (Riscado, muito básico) As minhas obras são apreciadas em todo o mundo, falta cumprir-se Portugal (Riscado por ordem do Fernando Pessoa) José Emygdio de Souza-Cardoso e de Emília Cândida Ferreira Cardoso têm o prazer de convidar Vossa Exª para a homenagem feita a seu filhinho Amadeo (Riscado, muito “casório”) Exposição= 260 obras minhas + 38 autores celebres x Uma época fascinante – Preço = venham Já!! (Aceite por cansaço, tenho mais jeito para pintar!) Mami
ONDE
Gulbenkian Sede, Piso 0 e 01
Tel.213612400
QUANDO
Até dia 14 de Jan.
QUANTO
Entrada Livre

Especial I

Não podia deixar de individualizar a obra da Tété. Muitas e longas batalhas depois, eis que comemora 25 anos uma iniciativa (já) louvada. Parabéns Tété. Parabéns Chapitô (e Restô). Parabéns amigos, palhaços, palhacetes, palhacinhos.
Venham mais 25. A próxima rodada é por minha conta.
Aniversário Chapitô
25 anos. 25 fotos. 25 estações metro. As imagens mostram a História de um amor, de um apoio à comunidade, da profissionalização das artes circenses. A celebração é pelos anos de vida de uma casa corajosa que continua sem medos a enfrentar as feras da mentalidade quadrada. 25 anos de cruzamentos, de vanguarda humanista, de ousadia. 25 anos de intervenção social e cultural. Neste dia de festa une-se mais uma vez o útil ao agradável, e além das 25 fotos espalhadas por 25 estações de metro, também será lançada uma CAIS especial. O lançamento e inauguração da exposição é no Cais Sodré e só pela diferença já nos ganha a curiosidade. Underground Circus com festejos, música e animação a invadirem o subsolo? "Como se fora a última festa de um tempo já passado, ou a primeira de tempos futuros," diz quem mais sabe. Lá estaremos. Célia F.
ONDE
Estação do Cais do Sodré (expo prossegue em 25 outras estações)
Confirmação:218855550
QUANDO
Festa/inauguração dia 17 às 17h
QUANTO
Gratuito, mas já agora comprem uma Cais

Le Cool (2 de 2)

Agora Sábado.

Live Act Putsch´79
Os Putsch´79 são dois Finlandeses (Sami Liuski e Pauli Jylhànkangas) que se conheceram no liceu e começaram a andar por aí de guitarra e computador a fazer experiências. A maior parte destas histórias não dá em nada. A deles deu. Deu em som verdadeiramente interessante. Electrónica de composição très cool. Batida e filtros a fazer lembrar Daft Punk. Baixo surpreendentemente melodioso que nos acompanha sempre enquanto vão explodindo os ritmos groove e as sintetizações improvisadas. Sob a influência do funk, do disco e do techno criaram uma harmonia sonora capaz de transformar a mais sensaborosa sala de estar num grande Club. Impossível não dançar! Grandes precursões. Um baixo mesmo vibrante. O warm-up será aula de tráfico de loops, bits e bmp´s dada pela nata da máfia sonora - Señor Pelota e Vahagn. Clubers of the world unite! O Club existe! /Célia F.
ONDE
Club Mercado Rua das Taipas,8
Tel.917424713
QUANDO
dia 18 a partir das 23h
QUANTO
5€ c/1 bebida

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Livros Maratona de Leitura
Partida, largada, fugida! Corre para os livros como se eles fossem a última coca-cola no deserto. Eles são muitos e a vida é curta. Este sábado está marcada a Maratona de Leitura. Durante uma tarde inteirinha quem se deixar perder pelos espaços da Culturgest pode esbarrar com convidados, e não convidados, ali a ler em voz alta para quem os quiser ouvir. Podes ler e escutar, basta que apareças com livros debaixo do braço. O tema torna tudo mais estupendo, porque o ‘Fantástico’ assegura a escolha de textos variados e encantadores. Agora que faz frio, apetece um cantinho assim, intimista e quente, com uma voz que nos guie para trás do espelho, para a terra de princesas e dragões, para o mundo em que os animais falam e onde as sombras têm alma para voar e ser sempre criança ou para adormecer e só voltar a acordar com um beijo ardente./Vera Peneda
ONDE
Culturgest R. Arco do Cego
Tel.217905155.
QUANDO
dia 18 das 15h às 19h30
QUANTO
Entrada livre

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Exposição AR.CO Bazar
Somos um país pequeno, sim, mas apenas de tamanho. Porque de ideias, somos grandes, gigantes. Não é fácil pô-las em prática, mas o espirito conquistador que vem desde o nosso “avô” Afonso (o Henriques), corre-nos nas veias. Dificuldades, dirão uns, obstáculos que nos fortalecem, diriamos nós. E artistas? Temos muitos, e bons. Então resta-nos uma única opção: ajudá-los, fazer a nossa quota parte para desenvolver as condições favoráveis ao crescimento cultural. Viva o espírito natalício de ajudar o próximo! Se isto não vos serviu para aguçar o espírito empreendedor, temos mais uns argumentos. Ou devo dizer centenas deles? Uma operação de angariação de fundos onde centenas de artistas das diversas áreas e ramos artísticos mostram o que valem. Eu digo: vale a pena./Marta D’Orey
ONDE
CCB Praça do Império Galeria 1Tel.213612400
QUANDO
dias 18 e 19 das 10h às 19h
QUANTO
Entrada livre

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Concerto José Cid
O cantor e teclista José Cid vai voltar a dar dar show em volta das baladas da sua vida que a rádio, a televisão e o festival da Eurovisão imortalizaram para sempre. Já estou a ver tudo. O Zé enfiado no topo do soberbo palco do Arena Lounge, o chão a mudar de cor, a zona das slot machines ao abandono. Ninguém quererá saber de jogar ao não ser o jogo do amor! Deixo-vos embalados por um grande clássico que mete a um canto qualquer Ena Pá 2000 ou Irmão Catita. “Romântico mas não trôpego/ Ainda me sobra fôlego para fazer, logo à noite, uma orgia/ Romântico à luz da vela, festejo 60 anos/ Podes trazer contigo a tua tia, adoro balzaquianas que vão ao domingo à missa cheias de naftalina e pó de arroz/ Digo-lhes em segredo, para não as fazer corar/Românticas mas não trôpegas para amar.” Bravo Zé! Ansiamos por ti e as tuas baladas. Mas faz-me um favor, não apareças nu…/Célia F.
ONDE
Arena Lounge Casino de Lisboa
QUANDO
dia 20 às 22h30
QUANTO
Entrada gratuita

[tinha de por esta foto...]

Le Cool (1 de 2)

Quase sexta-feira. Aqui vão as recoendações do fim-de-semana.
Via Le Cool. [é que é mesmo]
Duas escolhas: Dorfmeister (sabiam que a irmã dele, Mikaela, é campeã olímpica de ski, especialista em downhill?), e Amadeu de Souza Cardoso (a seguir)


DJ Set Richard Dorfmeister

Richard Dorfmeister é a metade da famosa dupla de Viena Kruder&Dorfmeister. Isso já se sabe. Vem mais uma vez a Portugal desamparado, mas nem por isso deixa de ser tão bom dançar ao ritmo da sua música. Ultrapassado o projecto conjunto (esperemos que não para sempre), Kruder e Dorfmeister dedicaram-se a outros andamentos. Kruder criou os Peace Orchestra (e mais tarde os Voom:Voom), enquanto Richard - sob o pseudónimo de Dr.Richard e com o amigo Rupert Huber- fundou os Tosca. Nesta noite de Dorfmeister a solo, Jack Flash e Dj Kamala ajudam à festa!! /Catarina Ferreira
ONDE
Club Lua Jardim do TabacoTel.966228974
QUANDO
dia 17 a partir das 24h
QUANTO
confirmar

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Festa Lomo
Arriscamos a dizer que esta será a melhor festa Lomo de sempre! Temos razões ocultas para esta afirmação tendenciosa. É que vão reabrir só por uma noite aquele que foi o espaço mais lindo de Lisboa o Verão passado. Já faz frio à noite por isso só abre o andar de baixo. Mas mesmo assim, estamos com eles. O pretexto é a boa disposição e o encontro de gente bonita, como de costume. Mas desta vez há outras desculpas a encobrir o espírito boémio: a inauguração da exposição de imagens de fotógrafos profissionais que adiram à lomomania, o lançamento da famosa agenda 51%, a apresentação do maior mural de fotos de sempre e ainda a entrega de prémios do concurso Lomo Férias 2006. Para rematar, a entrada livre. Querem melhor? /Marta D’Orey
ONDE
Jardim 9 de Abril (junto ao Museu de Arte Antiga)
Tel.933516373 e/ou 938439060
QUANDO
dia 17 a partir das 22h
QUANTO
Entrada livre

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Festa No Mercy Sound Clash
A primeira Grande Guerra Musical chegou ao nosso país. Não vale a pena irem a correr comprar máscaras de gás que a guerra aqui é de música jamaicana. Em confronto directo vão estar cinco Sound System´s nacionais – Jula Jah, Nu Bai, Firestarter, Godi e Bob Figurante. As regras de combate são: só usar bombas em vinyl, no dubplates, proibido repetir malhas/ataques de outros rounds (mesmo que sejam versões diferentes), proibidas as versões cantadas pelo Toaster acompanhadas de versões instrumentais. Prontos?! Avancem para o massacre do massivo! O Hoster apresenta e o massivo só tem que colocar, no fim dos rounds, as mãozinhas entusiasmadas no ar. O Sound System que ganhar tem a honra de fechar o massacre e pode usar tudo o que até aqui foi proibido: remixes químicos, dubplates de excitação em massa…tudo./Célia F.
ONDE
Bar Long Beach Praia de Carcavelos
QUANDO
dia 17 a partir das 22h
QUANTO
7,5 € antecipada 10€ no local

quinta-feira, novembro 16, 2006

Lisboa, Lisboa


E agora Lisboa? Por onde irás andar? Que presente, que futuro?

Voltamos à politica avulso? onde a minoria anda à compra do voto necessário para aprovação de qualquer proposta? Haverá novo compromisso? Com o PS? E com que parte do PS? A que tem as chaves dos gabinetes ou a dos que tem que pedir para entrar na Câmara (leia-se manuel Maria Carrilho e Nuno Gaioso Ribeiro). E o PSD? Ainda se aguenta sozinho? Que outra artimanha preparará a zezinha? Decerto a jogada dela, com os apartes aqui expostos, não será de obrigar a uma reacção de um PS que sabe estar internamente dividido? Expondo-o a uma possível negociação com Carmona? E que papel para a restante oposição? PCP e BE? Que farão?

E Lisboa, como ficará a cidade de Lisboa? Novamente entregue ao acaso. Não bastava já estar entregue à má governação, à falta de estratégia, à permanente procura da solução fácil, à insustentabilidade financeira? Serão eleições intercalares uma solução?
[tema a voltar]

(sobre o tema, entre decerto muitos outros, ver aqui, aqui, aqui, aqui, aqui , aqui, aqui, aqui e aqui)

EUA - Eleições 2008

Para o lado Republicano, as presidenciais de 2008 são... hoje!

Rudy Giuliani e John McCain abrem as hostilidades!
Tommy Thompson também quer "ir a jogo"...
(Foi Governador durante três mandato em Wisconsin e Secretário da Saúde da primeira administração Bush)

(Zé, a culpa não é minha...)

Também Acho

Tiveste uma boa ideia. Até à próxima campanha não se fala de mais política nos E.U.A.!

quarta-feira, novembro 15, 2006

Afinal...

...enganámo-nos. Este não foi o último post sobre as eleições americanas. O Rui recebeu esta comunicação do Michael Moore. Claro que tinhamos de publicar. Está optimo.
A Liberal's Pledge to Disheartened Conservatives
November 14th, 2006

To My Conservative Brothers and Sisters,
I know you are dismayed and disheartened at the results of last week's election. You're worried that the country is heading toward a very bad place you don't want it to go. Your 12-year Republican Revolution has ended with so much yet to do, so many promises left unfulfilled. You are in a funk, and I understand.
Well, cheer up, my friends! Do not despair. I have good news for you. I, and the millions of others who are now in charge with our Democratic Congress, have a pledge we would like to make to you, a list of promises that we offer you because we value you as our fellow Americans. You deserve to know what we plan to do with our newfound power -- and, to be specific, what we will do to you and for you.
Thus, here is our Liberal's Pledge to Disheartened Conservatives:

Dear Conservatives and Republicans,
I, and my fellow signatories, hereby make these promises to you:
1. We will always respect you for your conservative beliefs. We will never, ever, call you "unpatriotic" simply because you disagree with us. In fact, we encourage you to dissent and disagree with us.

2. We will let you marry whomever you want, even when some of us consider your behavior to be "different" or "immoral." Who you marry is none of our business. Love and be in love -- it's a wonderful gift .

3. We will not spend your grandchildren's money on our personal whims or to enrich our friends. It's your checkbook, too, and we will balance it for you.

4. When we soon bring our sons and daughters home from Iraq, we will bring your sons and daughters home, too. They deserve to live. We promise never to send your kids off to war based on either a mistake or a lie.

5. When we make America the last Western democracy to have universal health coverage, and all Americans are able to get help when they fall ill, we promise that you, too, will be able to see a doctor, regardless of your ability to pay. And when stem cell research delivers treatments and cures for diseases that affect you and your loved ones, we'll make sure those advances are available to you and your family, too.

6. Even though you have opposed environmental regulation, when we clean up our air and water, we, the Democratic majority, will let you, too, breathe the cleaner air and drink the purer water.

7. Should a mass murderer ever kill 3,000 people on our soil, we will devote every single resource to tracking him down and bringing him to justice. Immediately. We will protect you.

8. We will never stick our nose in your bedroom or your womb. What you do there as consenting adults is your business. We will continue to count your age from the moment you were born, not the moment you were conceived .

9. We will not take away your hunting guns. If you need an automatic weapon or a handgun to kill a bird or a deer, then you really aren't much of a hunter and you should, perhaps, pick up another sport. We will make our streets and schools as free as we can from these weapons and we will protect your children just as we would protect ours.

10. When we raise the minimum wage, we will pay you -- and your employees -- that new wage, too. When women are finally paid what men make, we will pay conservative women that wage, too.

11. We will respect your religious beliefs, even when you don't put those beliefs into practice. In fact, we will actively seek to promote your most radical religious beliefs ("Blessed are the poor," "Blessed are the peacemakers," "Love your enemies," "It is easier for a camel to go through the eye of a needle than for a rich man to enter the kingdom of God," and "Whatever you did for one of the least of these brothers of mine, you did for me."). We will let people in other countries know that God doesn't just bless America, he blesses everyone. We will discourage religious intolerance and fanaticism -- starting with the fanaticism here at home, thus setting a good example for the rest of the world.

12. We will not tolerate politicians who are corrupt and who are bought and paid for by the rich. We will go after any elected leader who puts him or herself ahead of the people. And we promise you we will go after the corrupt politicians on our side FIRST. If we fail to do this, we need you to call us on it. Simply because we are in power does not give us the right to turn our heads the other way when our party goes astray. Please perform this important duty as the loyal opposition.

I promise all of the above to you because this is your country, too. You are every bit as American as we are. We are all in this together. We sink or swim as one. Thank you for your years of service to this country and for giving us the opportunity to see if we can make things a bit better for our 300 million fellow Americans -- and for the rest of the world.

Signed,
[Eu assinei - 13084]

P.S. Please feel free to pass this on.

Para Investigação

Divulgação.

Há mais fundos arquivísticos disponíveis. Explorem a página do Arquivo de História Social. Destes agora expostos, recomendo o do Avante. Tem todos os números digitalizados. É um mimo.

ARQUIVO DE HISTÓRIA SOCIAL

Nota Informativa n.º 1
Novembro de 2006

Esta «Nota informativa» destina-se a divulgar as actividades desenvolvidas recentemente no âmbito do Arquivo de História Social, com intuito de fazer circular a informação entre o corpo de investigação do ICS e a comunidade científica em geral. No site do ICS pode ter acesso a documentação e a novas ferramentas de pesquisa.

Levantamento dos Discursos Parlamentares (1834-1910) - aqui.

Avante! II série (1934-38) - aqui.

Núcleo Oposição ao Estado Novo - aqui
[Integrado neste núcleo, está online o inventário dos documentos do movimento estudantil (1960 a Abril de 1974)].

Núcleo Movimento Sindical pós-25 de Abril - aqui
No âmbito deste núcleo, está online o inventário da colecção de comunicados e outros documentos da Comissão de Trabalhadores e da Estrutura Sindical da Caixa Geral de Depósitos (1974 a 1983).

Para mais informações contacte ahs@ics.ul.pt.

Anne Cova
Maria Goretti Matias
Rita Almeida de Carvalho

Fim

Vamos fazer um break das eleições norte-americanas.
Tony Auth, 8 de Novembro

Ainda as eleições


Steve Beson, 7 de Novembro












Chuck Asay, 10 de Novembro

Independentes


Jeff Danziger, 11 de Novembro

Rummy

Reacções, esperadas, à saida de Rumsfeld. Gosto muito, claro está, do segundo cartoon. Apesar da sua previsibilidade.

Jack Ohman, 10 de Novembro













Pat Oliphant, 9 de Novembro

terça-feira, novembro 14, 2006

Roubado

Nem de propósito...
Estava a rever um livro sobre «a cultura na constituinte», quando, em ronda de blogues, me deparo com este anúncio:

Qual o papel do Estado na cultura?
A sessão de Novembro dos Livros em Desassossego vai debater o papel do Estado na cultura. Participam na discussão a ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima, o cineasta José Fonseca e Costa, que tem em sala o filme Viúva Rica Solteira Não Fica, e o coreógrafo Rui Horta, responsável pelo projecto Espaço do Tempo, em Montemor-o-Novo. O painel é completado pela presença da editora Zita Seabra (Alêtheia), que vai falar de três livros recentes que não editou mas gostaria de ter editado, e do escritor Urbano Tavares Rodrigues, que apresentará o seu novo romance, Ao Contrário das Ondas (D. Quixote). Excepcionalmente, a edição de Novembro não se realiza, como é habitual, na última quinta-feira do mês. Desta vez, os Livros em Desassossego acontecem uma semana mais cedo, na Casa Fernando Pessoa, quinta-feira, dia 23, com início, como habitualmente, às 21h30 e a moderação de Carlos Vaz Marques. A entrada é livre.

Tirado, roubado directamente ao Paulo Pinto Mascarenhas, na Atlântico. A ver se melhoro as minhas análises politico-histórias sobre os diferentes projectos culturais em pleno PREC (entenda-se cultura como sujeito político autónomo e não no seu conceito artístico)

No Smoking

Fez recentemente dois anos que deixei de fumar. Foi por alturas do Congresso de Guimarães. Fui operado e, aproveitando o embalo, deixei os dois maços/dia que consumia. Foi do melhor que já fiz. E nem foi tão difícil assim. É verdade que usei, por um par de semanas (até acabar o pacote) a bengala dos pensos de nicotina. Mas era mais para a psicológica. A verdadeira força vem da vontade própria. Da vontade de ter uma vida melhor.
Quando recebi estas imagens, nem hesitei. Para mim significa muito o ter deixado esse vício. Queria deixá-las aqui, como testemunho, como memória (e como não me apetecia escrever sobre o Congresso do PS). Não quero que deixem de fumar. Não quero pregar nada, até porque os mitos acerca de deixar de fumar são isso, mitos. Não é verdade que tenhamos mais fôlego. Não é verdade que, de repente, passamos a exibir uma forma física fantástica. Eu, pelo contrário, até engordei. Só me lembrei que tinha deixado de fumar…



segunda-feira, novembro 13, 2006

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