sábado, novembro 25, 2006

Coisa nova

É o 31 da Armada. Dizem-se de terceira geração.

Do que vi, normalito. Uma interessante entrevista com o Mário Tomé e com o Rui Ramos. Aparentemente ambos falavam do 25 de Novembro. Aparentemente nenhum deles sabia bem o que falava. Para um foi o pior dia da sua vida, para o outro o melhor. Mau, mas enfim, há que cumprir com a quota...

[do Tomé já espera-se o costume, o Rui Ramos é que vai surpreendendo, pela facilidade com que se expõe - mas porque é que não fala só do que sabe, e que, quando não sabe bem do que fala, humildemente não antevê que pode não ter sido bem assim. Exemplo, a páginas tantas diz que durante o PREC, aquele terrível momento vermelho, era o Estado que dominava a economia, que não se podia abrir uma imprensa livremente. Verdade. E a 24 de Abril de 1974? Podia-se? O que foi o condicionamento industrial? Como era a organização económica portuguesa no Estado Novo? São estas coisas. A forma como ele se coloca - «aquela gente isto e aquilo», irrita. E cientificamente é muito débil, pela menos para este período. Ademais, a paixão em história permite a opinião sentida, não a análise informada, e, pegando na fase inicial da entrevista do próprio Rui Ramos, hoje ensina-se o que foi o «verdadeiro 25 de Novembro»? Só se for em universidades esclarecidas, onde mestres clarividentes, da estirpe do senhor Ramos, nos deleitam com a sua Verdade. Assunto a voltar?]

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