Percebo as razões da sua pergunta. Tem andado distraido com várias coisas e não apanhou muito do que se passou nestes últimos dois anos.
Fazendo uma resenha, tudo começou com a rejeição do Plano A, também conhecido como PEC IV.
Astérix a falar aos seus companheiros de resistência |
Ao ser rejeitado o Plano A, teve-se de fazer o Plano B, que foi conhecido a 3 de Maio de 2011 e cujo nome foi "Memorando da Troika". Tal foi devidamente saudado por uma pátria que desejava a entrada de poderes estrangeiros neste canto cheio de gente que "não se governa nem se deixa governar" tendo como únicos resistentes Astérix e os seus companheiros.
Apresentando o programa de governo (ou não) |
Como o Plano B parecia leve demais, o novo "governador romano" decidiu, por toutatis, ir além do memorando (chamemos-lhe Plano B1) ao apresentar o seu programa de governo.
Acho que podemos, numa média de aumento de letra por renegociação, considerar que o actual memorando em vigor (chamemos-lhes E1, correspondente à seis negociações para incremento de letra e mais uma - a sétima - que lhe dá a versão 1 da letra E).
Como vês, há muito que passámos o Plano B.
O que está a ser proposto, desde há muito, quer pelo Partido Socialista e seu Secretário Geral António José Seguro, quer pelo Partido Socialista Europeu (PSE/PES) e seus grupos (como, por exemplo, o S&D) são caminhos alternativos.
Completamente diferentes? Não. Mas suficientemente diferentes e, principalmente, que partem de um princípio diferente.
Partem dos seguintes pressupostos:
- Que o problema é Internacional (no caso, e principalmente, Europeu);
- Que é necessário a solidariedade europeia para o resolver;
- Que é necessário crescimento para o resolver;
Quanto aos nossos "primos europeus": agora que os problemas lhes começam a bater à porta (insistentemente) também terão todo o interesse em resolver o problema de outra maneira.
Mas para isso é necessário procurar informação sobre esta vertente.
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