... e não a que precisamos.
Basta ver a reacção às medidas escabrosas que Passos apresentou ontem, no debate quinzenal de hoje.
Reacçōes tímidas, inconsequentes, por parte da extrema-esquerda, e incompreensíveis por parte do PS, que ainda parece dar azo aos mentecaptos que queriam a aprovação cega do Orçamento de Estado.
Como é possível que a oposição parlamentar não seja o espelho da revolta dos cidadãos? Porque é que Passos, e o seu governo, não foram vilipendiados? Não lhes disseram na cara as verdades que eles merecem ouvir? Não os denominaram como eles deviam ser denominados? Não desmistificaram as suas mentiras? Enfim, que fizessem alguma coisa que justificasse a sua existência...
O pior que pode acontecer a uma democracia, é que o centro da revolta legítima dos cidadãos contra o governo deixe de ser a instituição parlamentar, e passe a ser a rua.
É nesse ponto em que estamos.
E numa democracia, a culpa só pode ser nossa.
Temos a oposição que merecemos.
And the dreamers? Ah, the dreamers! They were and they are the true realists, we owe them the best ideas and the foundations of modern Europe(...). The first President of that Commission, Walter Hallstein, a German, said: "The abolition of the nation is the European idea!" - a phrase that dare today's President of the Commission, nor the current German Chancellor would speak out. And yet: this is the truth. Ulrike Guérot & Robert Menasse
sexta-feira, outubro 14, 2011
Temos a oposição que merecemos...
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