Carlos Queirós anda a dizer a quem lhe quiser ouvir que a questão levantada e julgada pela Autoridade Antidopagem de Portugal é uma questão política (para os mais esquecidos, incautos ou distraídos, lembre-se que Carlos Queirós é militante social-democrata).
Esta foi a pedra de toque para que todos aqueles com afinidades partidárias iguais deixassem de falar no caso de forma, digamos, envergonmhada e começassem a apregoar loas em relação ao processo. A afirmação de Queirós serviu-lhe como uma boa dose de doping.
Ora o que o fantástico professor não estaria à espera, nesta sua caminhada para mártir da pátria, era que a FIFA viesse afirmar que a Autoridade Antidopagem de Portugal é "representante em Portugal da AMA [Agência Mundial de Antidopagem]" recusando, portanto, intervir.
Presume-se que o passo seguinte do professor e dos seus alunos seja explicar a todos nós, numa entrevista num canal televisivo (quiçá efectuada por Manuela Moura Guedes ou Mário Crespo) que a conspiração do governo português é enorme e que a influência do mesmo é tanta que já conseguiu subverter a FIFA.
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