O Partido Socialista decidiu apoiar a candidatura de Manuel Alegre a Presidente da República. Preferiu apoiar o camarada de sempre em detrimento da candidatura de Fernando Nobre, também um candidato com provas dadas na sociedade civil e pelas causa humanitárias. Dois bons candidatos que irão dividirem a esquerda e o centro esquerda.
Para a esquerda centrista as próximas eleições presidenciais serão deveras importantes porque senão vejamos: se ganhar o candidato do Centro Direita e se o PSD apresentar as previstas moções de censura ao governo, caso tenhamos eleições antecipadas e caso o PSD as ganhe já com o candidato de Centro Direita no poder presidencial, teremos uma bipolarização de poder executivo e presidencial à direita, ou melhor às direitas.
O PS perde pontos na opinião pública, a esta altura, coisa normalmente vista quando se tomam medidas tão duras (embora necessárias) como as que contém o Plano de estabilidade e crescimento económico (PEC). Será por isso necessário um grande enfoque nas próximas eleições presidenciais por parte do PS e que sejam vistas como de menor importância por ainda o PS ser poder e Cavaco Silva ser quem é.
O insignificante poderá tornar-se estrategicamente importante se medirmos todos os cenários possíveis.
Suponhamos agora que em plena recessão económica, em plena crise de paradigma tenhamos um Governo PSD e um Presidente da República de centro direita. Suponhamos que um dia acordamos e a realidade é essa.
And the dreamers? Ah, the dreamers! They were and they are the true realists, we owe them the best ideas and the foundations of modern Europe(...). The first President of that Commission, Walter Hallstein, a German, said: "The abolition of the nation is the European idea!" - a phrase that dare today's President of the Commission, nor the current German Chancellor would speak out. And yet: this is the truth. Ulrike Guérot & Robert Menasse
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4 comentários:
Com essa "vontade" em apoiar Manuel Alegre é natural que o cenário seja esse.
Existiam dois bons candidatos possíveis. O PS escolheu um dos bons. Conhece a máxima -antes por excesso que por defeito- é que de facto os candidatos do centro esquerda erma ambos muito bons.
Permita-me os receios de uma bipolarização de poder à direita.
A vontade em apoiar Manuel Alegre é nesta altura entusiasta no PS e é inquestionável, para qualquer leitor.
Uma decisão demorada é sempre uma decisão ponderada e por isso com menores probabilidades de erro.
Dois bons candidatos? quem é o outro?
Eu apoio Manuel Alegre, com prazer. Fi-lo em 2006, faço-o agora. Quero ver um homem de Cultura e com cultura de esquerda a representar Portugal.
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