And the dreamers? Ah, the dreamers! They were and they are the true realists, we owe them the best ideas and the foundations of modern Europe(...). The first President of that Commission, Walter Hallstein, a German, said: "The abolition of the nation is the European idea!" - a phrase that dare today's President of the Commission, nor the current German Chancellor would speak out. And yet: this is the truth. Ulrike Guérot & Robert Menasse
sábado, março 13, 2010
União Europeia, cidadanias e culturas. Eleições na Hungria dentro de 3 semanas.
György Sándor Ligeti - compositor húngaro judeu
Nasceu em Dicsőszentmárton, (em romeno: Diciosânmartin, actualmente Târnăveni), povoado húngaro de população judaica, na região da Transilvânia, Roménia, a 28 de Maio de 1923 e faleceu em Viena a 12 de Junho de 2006).
Ligeti recebeu as primeiras lições musicais no Conservatório de Cluj/Kolozsvár, no centro da Transilvânia. A sua educação foi interrompida em 1943 quando, por ser judeu, foi coagido a trabalhar para os nazis. Os seus pais, o seu irmão e outros familiares foram deportados para o campo de concentração de Auschwitz, onde foram executados. A sua mãe foi a única que sobreviveu.
No fim da Segunda Guerra Mundial, Ligeti voltou a estudar, em Budapeste, graduando-se em 1949. Estudou com Pál Kadosa, Ferenc Farkas, Zoltán Kodály e Sándor Veress. Realizou trabalhos etnomusicológicos sobre música folclórica romena e, posteriormente, foi nomeado professor de harmonia, contraponto e análise musical na sua antiga escola, em Budapeste. Naquele tempo, os contactos entre a Hungria e o ocidente eram escassos, porque proibidos pelo governo comunista, e Ligeti teve de ouvir secretamente transmissões de rádio para se inteirar dos progressos musicais no mundo.
Em Dezembro de 1956 mudou-se para Viena e tornou-se cidadão austríaco. Deu aulas em Darmstadt, Hamburgo, Estocolmo e Stanford. Foi professor na Hamburg Hochschule für Musik und Theater em 1973, retirando-se em 1989. No início da década de 1980 compôs o Trio para Trompa, Violino e Piano (1983). Em 2000 compôs o ciclo de canções Síppal, dobbal, nádihegedüvel ("Com pipas, tambores, violinos", 2000).
A música de Ligeti
Na primeira parte da sua carreira, Ligeti foi afectado pelo regime comunista da Hungria daquele tempo, que impunha a estética do realismo socialista. A décima peça da Música Ricercata foi considerada "decadente" e proibida pelas autoridades. Devido à ousadia de suas intenções musicais e às restrições políticas impostas pelo regime comunista, Ligeti optou por deixar a Hungria.
Uma vez estabelecido em Colônia, começou a compôr música electrónica ao lado de Karlheinz Stockhausen e as suas composições são influenciadas por experiências electrónicas. As suas obras compostas para essa linguagem resumem-se a três, de entre as quais Glissandi (1957) e Artikulation (1958). Após este período, Ligeti volta à música instrumental e à música vocal. A obra Apparitions (1958-59) foi a primeira a atrair a atenção da crítica, mas foi a sua obra seguinte, Atmosphères, que ficou mais conhecida. Foi usada, juntamente com fragmentos de Lux aeterna e do Réquiem como parte da banda sonora de 2001: Odisseia no Espaço de Stanley Kubrick.
(Fonte: Wikipedia; texto estabelecido por mim, a partir do texto em português do Brasil; e, em verdade vos digo, que adaptei não apenas a grafia como a própria sintaxe, sendo que a adaptação desta foi mais trabalhosa do que aquela, pelo que se tratou de uma quase tradução de português para português. Fica a observação, para reflexão sobre o Acordo Ortográfico. . . ).
Etiquetas:
2001: Odisseia no espaço,
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