domingo, outubro 29, 2006

Repercussões

Recebido do Luis Botelho:
Caríssimos(as),

Venho interpelá-los num momento em que se fala bastante de políticas (caras) de família, de promoção da natalidade, de envelhecimento da população e da necessidade de cerca de 50.000 imigrantes por ano – tudo temas conexos e relevantes para a reforma da segurança social, do sistema político, para a política fiscal, educação, etc.

Recentemente defendi uma ideia sobre uma política “barata” de promoção indirecta da natalidade. Foi num debate promovido pela “
loja de ideias”. Perante algumas críticas, naturais face à natureza polémica da proposta gostaria de aprofundar um pouco mais os prós e contras, para humildemente me sujeitar enfim à conclusão de saber se o que propus (original ou não) é realmente uma “política-barata” ou simplesmente… uma “ideia-barata”. J

Resolvi, por isso, alargar um pouco o grupo da discussão entretanto iniciada com o meu colega e amigo Paulo Garrido, pedindo-vos comentários à proposta a seguir, que destaquei da apresentação anexa. No fim da mensagem encontram-se duas mensagens entretanto trocadas com o Paulo Garrido. Comprometo-me a incluir todos os comentários (pró ou contra) no ‘post’ que acabo de incluir no
http://cidadaniapt.blogspot.com/. Podem responder por email ou comentando directamente em http://cidadaniapt.blogspot.com/2006/10/sufragio-realmente-universal.html . Já agora, segue em anexo a apresentação integral. Só lamento não ter podido dispor de tempo suficiente para fundamentar melhor. Talvez o futuro traga novas oportunidades e a discussão ora aberta lance mais luz sobre as questões de partida com que iniciei o meu próprio raciocínio:

«será justo que as famílias com (muitos ou poucos) filhos tenham a mesma expressão eleitoral que as famílias sem filhos?»

«será justo que alguns cidadãos sejam expoliados do seu direito de participação cívica (directa ou indirecta) apenas porque não têm suficiente idade ou não se lhes atribui o grau de consciência cívica que arbitrariamente (digo eu) se presume num maior de 18 anos?»
«não terão TODOS os cidadãos o direito a ver os seus interesses considerados num processo democrático que se diz universal? Ainda que temporariamente exercido pelas pessoas a cuja responsabilidade/tutela se encontra entregue?»

Com os melhores cumprimentos,
Luís Botelho Ribeiro

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