Se nós fossemos um país a sério, o Secretário de Estado da Administração Pública, Hélder Rosalino, já tinha sido demitido:
A resposta do secretário de Estado foi surpreendente. Explicou ele que o entendimento do Governo era o de que a Constituição só garante aos trabalhadores o direito à retribuição "quando eles têm trabalho". Ora, como os funcionários colocados em regime de mobilidade especial (agora chamado "regime de requalificação") não têm trabalho distribuído, visto que o Estado não lhes arranja colocação nos serviços,
esses trabalhadores, mantendo embora o vínculo laboral ao Estado, perdem o "direito ao salário" e, ao fim de 18 meses de sucessivos cortes na retribuição, entram em licença forçada sem vencimento (a menos que "optem" pela rescisão)
. A não ser assim, acrescentou,
os funcionários ficariam a receber uma "renda" (sic) sem qualquer justificação
. Eis aqui o fantástico racional deste raciocínio: o Governo acha que pode e deve tratar o salário destes trabalhadores como se fossem "rendas excessivas"."
Via Corporações
Salário Zero? Salário Zero? Alguém deveria avisar Hélder Rosalino que a Idade da Escravatura já acabou há algum tempo.
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