Com apenas 26 anos, Joana Barata Lopes já é deputada à Assembleia da República pelo PSD e presidente da JSD no distrito de Lisboa.
Tudo indica que tem uma brilhante carreira à sua frente, e não será de estranhar que seja um exemplo que muitas jovens queiram seguir.
O que só torna ainda mais incompreensível que esta deputada tenha decidido brincar com a vida de outras pessoas, ao fazer uma chamada falsa para o 112.
Com o objectivo de supostamente contradizer o presidente do INEM, esta deputada não teve pudor em cometer um crime, fazendo assim tábua rasa de décadas a tentar sensibilizar os portugueses, sobretudo os jovens, de que não se devem fazer chamadas falsas para o 112. Cada segundo que se perde numa chamada falsa, é um segundo que pode custar uma vida. Chamadas falsas para o 112 podem custar vidas. Foi assim que todos nós fomos educados.
Para além da imoralidade desta acção, o infame "na política não vale tudo", é sobretudo a estupidez política desta acção que me choca.
Desta inquirição parlamentar, ninguém se vai lembrar das contradiçōes do presidente do INEM, supostamente reveladas por este crime da deputada do PSD. Toda a gente só fala é da deputada do PSD que fez uma chamada falsa para o 112.
Como é que Joana Barata Lopes alguma vez pensou que outra coisa aconteceria?
Joana Barata Lopes, infelizmente, revelou-se como não sendo um exemplo a seguir. Não só pela sua falta de escrúpulos, não hesitando em quebrar a lei, mas sobretudo pela sua incapacidade em prever as consequências óbvias dos seus actos.
Num mundo ideal esta deputada renunciaria ao mandato, mas isso não vai acontecer.
Impōe-se contudo um pedido de desculpas.
Os deputados não estão acima dos outros, e não podem brincar com as vidas alheias.
And the dreamers? Ah, the dreamers! They were and they are the true realists, we owe them the best ideas and the foundations of modern Europe(...). The first President of that Commission, Walter Hallstein, a German, said: "The abolition of the nation is the European idea!" - a phrase that dare today's President of the Commission, nor the current German Chancellor would speak out. And yet: this is the truth. Ulrike Guérot & Robert Menasse
quinta-feira, agosto 04, 2011
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