domingo, outubro 22, 2006

Restiling


Esta direita anda mesmo a querer ser sexy, atractiva.
Primeiro foi a banalização do termo «sexy» por um dos seus delfins, António Pires de Lima, que, no seu jeito gozão, inaugurou um discurso estético estranho, para quem julga que a direita está confinada aos bancos de domingo em comunhão com o conservadorismo.
Esta «nova» direita, que renega muito desses valores conservadores, católicos e ultramontanos, apresenta-se fresca, livre, liberal. Como uma novata, prestes a debutar no palco principal da política portuguesa [É verdade que já tem o seu espaço...]. E até vai votar para acabar com a penalização do IVG.
Pois essa direita, ou parte dela, revê-se neste projecto, que louvo como iniciativa assumida. Este projecto, já na sua segunda ou terceira fase (e que se desmultiplica em estações de rádio e outras instituições - estatais por sinal), assume agora que a necessidade de restiling teórico e político tinha também chegado ao seu veículo de comunicação. Esta nova cara tornou bem mais apelativo o contacto. Não lhe chamaria sexy, se bem que isto e isto confundam. Espero que não descurem o conteúdo.

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