sábado, agosto 04, 2007

Lisboa. Medida 1

O meu caro amigo Carlos Castro, sobre a primeira medida da «gestão Costa» em Lisboa, a questão dos assessores na CML, deixou o seguinte comentário (no Tugir):

Credibilizar a gestão, assumir transparência

A reunião de Câmara desta manhã, que decorreu à porta fechada, aprovou por unanimidade o limite máximo de 94 cargos, sendo 67 assessores e 27 funcionários administrativos no novo executivo

Primeira boa medida. Depois do descalabro de assessores dos anos anteriores, a gestão socialista da Câmara de Lisboa imprime credibilidade e transparência na gestão municipal. António Costa entra com o pé direito e cumpre, desde já, o seu compromisso com os lisboetas: rigor.

CMC

Meu caro Carlos,
Desculpa a reprimenda, mas sem bons assessores não há eleito que faça alguma coisa... Há vezes que a fuga para o populismo fácil é apenas solução para encher. O rigor está na transparência e na responsabilização da escolha, não no número de contratados.
A vida política tem de se deixar de esconder atras de demagogias faceis (não é o teu caso Carlos, que fique claro) e assumir, definitivamente, o papel que os recursos desempenham. No caso do pessoal auxiliar, qualquer eleito necessita de ter uma pequena entourage consigo. Só assim consegue «produzir» em condições. Agora que se assuma isso, que se tornem transparente os processos de recrutamento do pessoal político e que se responsabilize quer quem contrata, quer quem é contratado.
Agora que não se pense que se faz melhor política sem assessores, adjuntos ou outros nomeados que tal. A boa política faz-se com competência, transparência e responsabilidade.
É aí que está o rigor.

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