- Se o Presidente do Estados Unidos for Republicano, as acções que toma em relação à política externa do seu país são a demonstração clara de que a política internacional não se coaduna com ideologias ou questões de direito - é a chamada real politik.
- Se o Presidente dos Estados Unidos for democrata é apenas estúpido!
And the dreamers? Ah, the dreamers! They were and they are the true realists, we owe them the best ideas and the foundations of modern Europe(...). The first President of that Commission, Walter Hallstein, a German, said: "The abolition of the nation is the European idea!" - a phrase that dare today's President of the Commission, nor the current German Chancellor would speak out. And yet: this is the truth. Ulrike Guérot & Robert Menasse
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sábado, fevereiro 26, 2011
Real Politik
Dando uma vista de olhos pela blogosfera portuguesa, e lendo sobre estas revoluções no mundo árabe, já deu para perceber uma coisa:
domingo, setembro 14, 2008
terça-feira, fevereiro 19, 2008
Destaques IPRI

Eleições gerais no Paquistão
A escalada de violência marcou o período pré-eleitoral e os resultados das eleições serão decisivos para o futuro do Paquistão.

Kosovo: o dia da independência
A declaração unilateral de independência do Kosovo é um passo decisivo na ruptura institucional com a Sérvia e um precedente que divide o Conselho de Segurança das Nações Unidas e a União Europeia.

Ataques em Timor-Leste
O Presidente Ramos Horta e o Primeiro-Ministro Xanana Gusmão foram alvo de ataques concertados perpetuados por rebeldes, abalando a estrutura institucional de Timor-Leste.
quinta-feira, dezembro 27, 2007
E mataram-na mesmo

Mataram Benazir Bhutto (1953-2007)
Não tenho grande opinião acerca da sua política ou dos seus valores ideológicos. Sei que lutava por uma Democracia plural no Paquistão, e basta-me. Podia ter ficado no seu exílio dourado, sem preocupações, mas não o fez. Sabia o perigo que corria ao regressar. Arriscou tudo. E pagou com a vida.
Vamos ver se fica o exemplo.
Aqui uma pequena biografia da mulher que, aos 35, foi Primeira-Ministra do Paquistão.
segunda-feira, dezembro 03, 2007
No means No

Notícia via Arrastão e Palavra Aberta
Parece que quase deu empate, e inclusive alguns jornais fizeram páginas com a vitória; mas com 51-49 o não ganhou o referendo venezuelano.
Chávez já assumiu a derrota.
Eu que na brincadeira andava a sugerir a Putin que olhasse para o venuzuelano e com ele aprendesse a ficar no poder, parece que é mais «the other way around...».
Também concordo com o Daniel, quando afirma que duas coisas se provam em todo este processo: que a Venezuela não é uma ditadura e que os venezuelanos são sábios.
Esperemos para ver...
quinta-feira, outubro 25, 2007
Notícias de Itália

De facto, o blogue do António José Seguro ameaça tornar-se uma peça importante na blogosfera política nacional. Já aqui tinhamos referido algumas das suas caracteristicas por nós preferidas. Hoje encontro nele um excelente texto sobre as recentes eleições no Partido Democrático Italiano (escritas por uma activista atenta).
Teremos do texto importantes ilacções a retirar, nomeadamente no que refere a relação entre a «sociedade política» e a «sociedade civil», tema a nós, e ao António José Seguro, muito próximo.
Novidades de Itália
No passado domingo dia 14 de Outubro, mais de 3 milhões de italianos escolheram o líder do novo Partido Democrático (PD), nas primeiras “eleições primárias” do país.
O Partido Democrático é, na realidade, o resultado de um processo iniciado na Itália depois do final da guerra fria.
Nessa altura (1990), o Partido Comunista mudou para Partido Democrático da Esquerda (PDS, depois renomeado DS), membro do Partido Socialista Europeu, desde Novembro 1992.
Nessa fase apareceram em Itália novos partidos políticos, tal como a Forza Itália de Silvio Berlusconi.
Outros partidos, pelo contrário, desaparecerem. Em particular, o Partido Cristão Democrata (DC), desmembrando-se em dois: o Partito Popolare (PPI) e Cristãos Democratas Unidos (CDU).
O PPI integrou desde essa altura a coligação de centro-esquerda (O Olivo) liderado por Romano Prodi; e a CDU fez parte da coligação de centro-direita liderada por Silvio Berlusconi.
Nos últimos anos o PPI formou um novo partido – chamado Margherida – que reúne o PPI com outros políticos de centro-esquerda, entre os quais o antigo Presidente da Câmara Municipal de Roma, Francesco Rutelli.
O problema é que em Itália, principalmente por causa da lei eleitoral, mas não só, o panorama político aparece-nos fragmentado e instável: o Governo Prodi, por exemplo é formado por uma coligação de nove partidos e a sua sobrevivência no Senado é assegurada pelo voto dos Senadores nomeados! Na Itália, há 7 senadores nomeados vitaliciamente, pelo Presidente da República, atendendo aos seus méritos pessoais.
As infinitas discussões e a baixa eficácia das instituições têm sido a causa mais recente de fenómenos de rejeição da política da parte dos cidadãos, de que é exemplo o “Vaffa Day”, organizado pelo cómico Beppe Grillo: um dia, no qual milhares de pessoas se reuniram para protestar contra “a politica” e “os partidos políticos” em geral.
Apesar do sistema democrático italiano não estar a ser posto em causa, estes são sinais muito preocupantes.
Neste quadro, a decisão dos leaders dos DS e da Margherita de formar um só partido, o Partido Democrático, foi uma aposta dificil e corajosa.
Unir duas tradições e histórias políticas tão diferentes não foi e não vai ser tarefa fácil. Mais valeu a pena fazê-lo: a amplíssima e inesperada participação das pessoas nas “primárias” para a eleição do líder do novo partido demonstrou que foi uma boa escolha, apesar de algumas dúvidas sobre o método escolhido.
Nestas primárias, os eleitores (todos os residentes na Italia de mais de 16 anos podiam ser eleitores) tinham que escolher tanto o líder no novo partido, como os 2500 membros da Assembleia Constituinte do PD (que vai reunir-se pela primeira vez no final do mês, em Milão).
Todavia, por um lado, sabia-se desde o princípio que dos três candidatos principais - Walter Veltroni, Enrico Letta e Rosy Bindi – era o primero, e actual Presidente da Câmara Municipal de Roma, quem iria ganhar. E assim aconteceu.
Por outro lado, o sistema eleitoral escolhido foi muito criticado, por ser muito penalizador para os candidatos com menor notoriedade (e de facto a maioria absoluta dos membros da assembleia constituinte do novo partido é constituída por ex-membros dos DS), e pelo facto das listas dos candidatos serem fechadas. O resultado foi que líderes políticos importantes para o processo reformista italiano, de que Giuliano Amato é o exemplo mais sonante, não foram eleitos para a Assembleia Constituinte.
Isto poderia ter causado muita desilusão nos potenciais eleitores. Bem pelo contrário, a enorme afluência ao voto – com filas em toda Itália! – e o entusiasmo dos votantes mostrou com clareza que os Italianos perceberam a importância desta novidade no sistema partidário: ser de facto fundadores de uma nova, e importante, formação política, num processo bottom-up (ou quase). Ainda mais importante se pensarmos que o maior partido hoje existente em Itália (pelo menos em termos de votos) continua a ser Forza Itália, o qual – ao contrário do PD – foi fundado (e financiado) pelo seu líder, ainda hoje líder também da coligação do centro-direita, num processo up-bottom.
Com este voto, os Italianos também mostraram que não são todos contra a política como alguns pretenderiam, mas que, ao mesmo tempo, querem fortemente que a transição, que começou depois do final da guerra fria, seja completada. Só com uma serie de reformas importantes do sistema político e institucional, desde logo a da lei eleitoral, pode a Itália, enfim, tornar-se num pais “normal”, com uma maioria que governa e uma oposição que faz a oposição, entre as quais os cidadãos possam escolher na base dos resultados alcançados e não das promessas eleitorais nunca compridas.
Federiga Bindi
terça-feira, outubro 23, 2007
Saber fazer.
Pois é Carlos, daí devíamos tirar algumas lições. O problema é que em Portugal não existe nenhum partido liberal, nem conseguimos fugir do bipartidarismo amorfo com que construímos a nossa democracia. É uma pena, mas se, em teoria, o Luís Filipe Meneses se aguentar 20anos na liderança do PSD, há-de ser Primeiro-Ministro, como o foi Durão Barroso.
É essa a inevitabilidade de um sistema político muito pouco competitivo, que não obriga à inovação, que corrói a vontade e que impede a renovação.
Quanto à Polónia… pelo que sei é a geração da mudança quem lidera o PS local, com um líder na casa dos 30. Nestas condições, é difícil requerer uma mudança geracional. Há que regressar às bases. Construir uma nova equipa, um novo projecto, para que a social-democracia consiga ser competitiva num sistema potencialmente tripartido no futuro próximo.
É essa a inevitabilidade de um sistema político muito pouco competitivo, que não obriga à inovação, que corrói a vontade e que impede a renovação.
Quanto à Polónia… pelo que sei é a geração da mudança quem lidera o PS local, com um líder na casa dos 30. Nestas condições, é difícil requerer uma mudança geracional. Há que regressar às bases. Construir uma nova equipa, um novo projecto, para que a social-democracia consiga ser competitiva num sistema potencialmente tripartido no futuro próximo.
segunda-feira, outubro 22, 2007
Change happens
Parece que a coisa mudou, lá para os lados da Polónia. Ainda falta um dos gémeos, mas o que se podia afastar agora foi afastado. Vá lá que assinaram o acordo de Lisboa a tempo...O Pedro Mexia e o Carlos Castro já referiram, indirectamente, o facto, mas eu acrescento uma interrogação: não podiam os polacos ter um Partido Socialista (liberal) que fosse competitivo nas eleições?
Ah, quem ganhou as eleições foram os Liberais.
quinta-feira, outubro 04, 2007
terça-feira, outubro 02, 2007
Free Burma.
Dear friends, Our emergency petition to stop the crackdown on peaceful protesters in Burma is exploding, with nearly 500,000 signers from every nation of the world. But the situation in Burma remains desperate, with reports of hundreds of monks being massacred and tortured. Burma's rulers have also killed and expelled international journalists, cutting off global media coverage of their cruelty.
China is still the key - the country with the most power to halt the Burmese generals' reign of terror. We're delivering our message this week with a massive ad campaign in major newspapers, beginning with a full page ad in the Financial Times worldwide tomorrow, and in the South China Morning Post on Thursday. The strength of the ad comes from the number of petition signers listed – can we reach our goal of 1 million signatures this week?
The link to sign the petition and view the ad is below, forward this email to all your friends and family! China continues to provide key economic and military support to Burma's dictatorship, but it has been openly critical of the crackdown.
Now we need the government to match words with actions. Our ad paints a powerful moment of choice for China in its relationship with the world – will it be a responsible and respected member of the global community, or will it be associated with tyranny and oppression? People power, on the streets of Burma, and around the world, can triumph over tyranny. Our strength is in our numbers, spread the word!
domingo, setembro 30, 2007
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