sexta-feira, abril 17, 2009

Há de ser..

"A UE não é um Estado" diz, e bem, a Ana Margarida Craveiro. Mas, felizmente, vai ser. Só espero que o seja enquanto eu cá andar.

4 comentários:

  1. Rui

    Temos, mais ou menos, uma diferença de idade que ronda os vinte anos, e no meu caso posso dizer-te que não acredito, no entanto, também acho improvável para o teu caso.

    As clivagens entre países são grandes, as diferenças económicas e sócio politicas ainda maiores, hoje não existe diferença nenhuma entre as politicas dos partidos de direita e de esquerda na Europa, é tudo uma miscelânea, discutem-se lugares em vez de politicas, ver o caso Barroso e Presidência da UE.

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  2. A Ue não é um Estado, Rui e tranquilizemo-nos porque não vai ser. Quando muito os mais radicais e que mais defendem a UE integrada na sua diversidade o mais radical que afirmam é a UE enquanto Europa de Estados Federados.
    A UE é um projecto complexo mas bonito por congregar esforços à volta da diversidade e da complexidade culturais. As nações continuam a sê-lo com a sua identidade, as suas tradições, mas com a diferença de reconhecerem a necessidade que têm de se aliar a outras Nações por motivos de prosperidade e sobrevivência económica, que depois arrastam outras adaptações legislativas. É um projecto complexo, difícil, necessário, trabalhoso, em que se salvaguarda a diversidade dentro da Unificação e que por isso se distingue dos outros mercados globais. Ninguém tem de deixar de ser português, espanhol, francês ou romeno, mas por outro lado todos temos de aprender a comunicar com todos. O esforço será maior.

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  3. Rui,

    De facto, como a Patrícia refere, assumiste uma posição radical (segundo os padrões actuais). E quando digo radical é sem qualquer tipo de juízo de valor. Por vezes o radicalismo é a solução, apesar de vivermos numa cultura que valoriza a chamada "moderação".

    A UE será aquilo que fizermos dela. Mas também não acredito na utilidade, viabilidade de um Estado europeu.

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  4. Patrícia: "A Ue não é um Estado, Rui e tranquilizemo-nos porque não vai ser."

    Usas o plural (tranquilizemo-nos) erradamente, porque eu acho e desejo que deveria ser. E se isso é ser radical, então sou-o. Porque é com tacitismo político que não se sai da "cepa torta". Eu quero uma UE Federal, e digo-o.

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