Verdade, essa prostituta intelectual.
Com quantos de nós se deitou, com Juras de lealdade?
A quantos prometeu fidelidade? Quantos enganou?
Quantas noites quentes com ela passámos, julgando tê-la connosco?
Para depois acordar traído, com a vergonha da partilha. Da troca subjectiva com que Ela trata quem julga domá-la.
Verdade, minha tua nossa.
Existe? Ou é apenas invenção? Política, histórica ou religiosa?
Tem dono, definição ou carácter?
Na verdade a Verdade existe apenas e só para satisfação nossa, própria.
Pagamos-lhe com mitos colectivos absolutos e indesmentíveis. Sempre com medo dos seus desmentidos, acobardamo-nos na percepção das suas leituras. Das leituras oficiais.
Como deduzimos o que lhe pagamos? Como sabemos do engano, do engodo? Quando alteramos o discurso?
Verdade.
A minha partilho. A do Outro aceito. A Nossa quero criar.
Aí Verdade, que puta intelectual.
Quem compra? Quem vende?
And the dreamers? Ah, the dreamers! They were and they are the true realists, we owe them the best ideas and the foundations of modern Europe(...). The first President of that Commission, Walter Hallstein, a German, said: "The abolition of the nation is the European idea!" - a phrase that dare today's President of the Commission, nor the current German Chancellor would speak out. And yet: this is the truth. Ulrike Guérot & Robert Menasse
Sem comentários:
Enviar um comentário