Porque é que sempre que alguma direita escreve sobre o Estado Novo tem necessidade de mitigar a repressão, a censura, a falta de liberdades do regime?
É impressionante, mesmo quando escreve sobre Economia, num artigo sobre o PREC, a transición e as consequências económicas, sente a urgência de esclarecer que Hitler matou milhões, que tinha campos de concentração (aqui também havia o Tarrafal, mas enfim, não é Auschwitz…); que Franco fuzilou aos milhares (no contexto do pós Guerra Civil) e que o nosso pacato António de Oliveira Salazar, malgrado alguns tiques autoritários, além de não ser fascista (como podia…) era, surpresa das surpresas, um liberal dos sete costados…
(a voltar ao tema…)
É impressionante, mesmo quando escreve sobre Economia, num artigo sobre o PREC, a transición e as consequências económicas, sente a urgência de esclarecer que Hitler matou milhões, que tinha campos de concentração (aqui também havia o Tarrafal, mas enfim, não é Auschwitz…); que Franco fuzilou aos milhares (no contexto do pós Guerra Civil) e que o nosso pacato António de Oliveira Salazar, malgrado alguns tiques autoritários, além de não ser fascista (como podia…) era, surpresa das surpresas, um liberal dos sete costados…
(a voltar ao tema…)
...é...aqui a opinião é mesmo livre...por esse motivo é que a extrema-direita ainda existe e emite opiniões...os nossos brandos costumes...permitiram que pessoas como essas vivessem...é pena que pessoas destas não vão para países com ditaduras...talvez aí vissem que o nível de vida não é assim tão bom como nos outros...
ResponderEliminarSubscrevo a opinião do geosapiens, embora discordando apenas num ponto.
ResponderEliminarNão foram os nossos brandos costumes, que vieram permitir que pessoas como essas que defendem o nacionalismo, ou extrema-direita ou Nazismo ou fascismo ou a eugenia ou qualquer outro ideologia de pura malícia e fel que lhe possamos chamar, pudessem enfim, exercer o seu direito de liberdade de expressão, e de pensamento. A liberdade e a democracia representativa em Portugal são ainda uma novidade. Temos uma geração política no poder que ainda se lembra perfeitamente do ‘antigamente’.
Só quando tivermos uma geração de políticos e governantes que consideram a liberdade e democracia um dado adquirido e alienável, do povo português, é que poderemos começar a considerar, como um povo, que a democracia é um dos nossos brandos costumes.
Oh! O que eu anseio por esse dia!
Adiante…
Na minha opinião os partidos extremistas quer de direita, quer de esquerda (mas sobretudo a extrema-direita) foram e serão sempre parasitas de um sistema democrático. Exploram a vulnerabilidade de um sistema democrático (que é ao mesmo tempo onde reside a sua força), exigindo a sua liberdade (que por sua vez é um conceito que eles próprios nunca defenderiam, se os respectivos lugares fossem invertidos), que é garantido pelo sistema em vigor, para poderem então promover o ódio, a intolerância, xenofobia, obscurantismo e eugenia.
Concluindo, penso que talvez seja benéfico a longo prazo, a existência de partidos e movimentos como o PNR. Em vez de surgirem abruptamente do nada, assim servem de exemplo presente, de como a humanidade é capaz de pensamentos e ideias tão atrozes, e como é absolutamente indispensável, relegar essas ideologias para a insignificância ridícula com que 'eles' hoje, atarefadamente se ocupam.
Viva a Liberdade!
Viva a Democracia!
Vivam os nossos futuros brandos costumes!
Viva Portugal!
Respeitosamente,
Willespie - Um Liberal Democrata