terça-feira, julho 08, 2008

Vienna 2008




Fotos do Alexander Glogowski do PS Paris. Mais fotos dele aqui.

5 comentários:

  1. José vc ficou sabendo da lei q está sendo votada no senado do Brasil para regular a internet?Leia o post no blog Biscoito Fino e a Massa de Idelber Avelar http://www.idelberavelar.com
    "absurdo dos absurdos, transforma em criminoso todo aquele que obtiver dado ou informação disponível em rede de computadores, dispositivo de comunicação ou sistema informatizado, sem autorização do legítimo titular”.

    Um abraço

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  2. Hum... então essa lei não permite, por exemplo, que eu esteja a escrever-lhe aqui e agora, pois não a conheço e obtive os seus dados aqui. Será? Não deve ser bem assim...

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  3. Oi Vera o projeto do senador Eduardo Azeredo, fala da proibição de "obter ou transferir dado ou informação disponível em rede de computadores, dispositivo de comunicação ou sistema informatizado, sem autorização ou em desconformidade à autorização, do legítimo titular, quando exigida", não podemos mais fazer nada na rede. O simples ato de acessar um site já seria um crime por "cópia sem pedir autorização" na memória "viva" (RAM) temporária do computador.

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  4. Iza,

    é isto?

    Campanhas contra o PLC 89/03!!
    Por LIBERDADE NA INTERNET 09/07/2008 às 17:33

    Na última quarta-feira (9), o Senado votou e aprovou o projeto de Lei
    apresentado pelo senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) que cria 13 novos
    crimes na internet e novas restrições às/aos usuárias/os e provedores,
    tal como obriga provedores a guardar registros pessoais de usuárias/os
    da internet para possíveis futuros exames da "Justiça", se assim
    requisitado. O projeto foi modificado desde a saída de sua casa de
    origem, Câmara dos Deputados, para onde volta novamente para aprovação.

    O projeto de lei, apesar de claramente atentar contra direitos civis
    de liberdade no uso da internet, foi votado no Senado, à revelia de
    fortes oposições feitas por diversos grupos e indivíduos. O texto de
    Azeredo é um substitutivo ao PLC nº 89, de 2003, que está tramitando
    em conjunto com os PLSs nºs 76 e 137, de 2000, nos termos do RQS nº
    847, de 2005. O projeto já foi votado pela CCT (Comissão de Ciência,
    Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática), pela CE (Comissão de
    Educação, Cultura e Esporte) , pela CCJ (Comissão de Constituição,
    Justiça e Cidadania) e pela CAE (Comissão de Assuntos Econômicos). O
    período para apresentação de emendas expirou e o substitutivo aguarda
    agora somente inclusão em ordem do dia.

    Tendo em vista sua ilegitimidade representativa, iniciaram-se, em
    nível nacional, campanhas contra o projeto de Azeredo e em prol de um
    processo participativo de regulamentação da internet brasileira. O
    enrijecimento absurdo e autoritário das medidas de controle ao acesso
    e navegação em redes virtuais não é capaz de apresentar justificativas
    plausíveis, levantando suspeitas quanto a suas origens e objetivos
    políticos. É como medida terrorista que tal proposta está sendo
    entendida por grande parte da população, que rejeita a atmosfera de
    vigilância e criminalidade que ela instaura.

    Há diversas formas de se garantir um uso responsável, livre,
    comunitário e seguro da internet. Somente um grande debate cívico
    poderá determinar de que maneira e em que extensão a privacidade
    virtual deve ser articulada com as necessidades pontuais de processos
    de segurança pública jurídica de informações. Ao focalizar a atenção
    numa suposta ameaça incontornável que advém do mundo do 'crime
    cibernético', o lobby em torno do PLC 89/03 omite as possibilidades
    que a garantia de liberdade e anonimato na internet propiciam ao uso
    comum dos bens, sendo exemplos importantes, sites especializados em
    denúncias de corrupção, abuso de autoridade e violência policial.

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