Vi o «diga lá excelência» na RTP (quem era a tipa que estava a entrevistar com o José Manuel Fernandes? Se ele não queria companhia, uma vez que não a deixava falar, porquê convidá-la?...) e também eu prefiro o Vasco Pulido Valente por escrito. Não entendi foi o propósito da entrevista. Segundo sei foi por ele ter lançado algo sobre o Paiva Couceiro (que não cheguei bem a entender o que era, pois pouco ou nada o referiram), então porque não o deixar falar sobre o tema? É que é bem mais interessante ouvir falar VPV quando «arranca» do século XIX. Submete-lo exclusivamente à nossa (fraca) contemporaneidade é limitá-lo e apresentá-lo fragmentado dele mesmo. Sem lhe permitir construir num «tempo longo» roça o ridículo produzindo sondbites para o «tempo curto». Aí, VPV é displicente, inconsequente e vulgar. Não souberam (ou não quiseram) os jornalistas escalados puxar pelo convidado. (e foi mais uma boa oportunidade de se fazer boa televisão que se perdeu…chateiam estas oportunidades perdidas)
And the dreamers? Ah, the dreamers! They were and they are the true realists, we owe them the best ideas and the foundations of modern Europe(...). The first President of that Commission, Walter Hallstein, a German, said: "The abolition of the nation is the European idea!" - a phrase that dare today's President of the Commission, nor the current German Chancellor would speak out. And yet: this is the truth. Ulrike Guérot & Robert Menasse
1 comentário:
O problema é que os jornalistas vivem muito na contemporaneidade, no sentido "agora" do termo. Se calhar nenhum dos dois sabe sequer quem foi o Paiva Couceiro... Ao depararem-se com um historiador/comentador e cronista político-social optaram por explorar a sua faceta que dominam melhor.
Mas gostei da tua apologia oitocentista...
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